Equívocos históricos

 

"No futuro, os computadores não pesarão mais do que 1,5 tonelada"
* Popular Mechanics, prevendo a evolução da ciência, 1949

 

"Penso que há talvez no mundo um mercado para 5 computadores"

* Thomas Watson, presidente da IBM, 1943

"Viajei por todos os lados neste país, e posso assegurar-lhes que processamento de dados é uma ilusão que não perdura até o fim do ano"
* O editor encarregado de livros técnicos da Prentice Hall, 1957

"Não há nenhuma razão para que alguém queira ter um computador em casa"
* Ken Olson, presidente e fundador da Digital Equipment Corp.,1977

"Este 'telefone' tem inconvenientes demais para ser seriamente considerado um meio de comunicação. Esta geringonça não tem nenhum valor para nós"
* memorando interno da Western Union, 1876.

"A caixa de música sem fio não tem nenhum valor comercial imaginável. Quem pagaria para ouvir uma mensagem enviada a ninguém em particular?"
* Sócios de David Sarnoff em resposta a sua consulta urgente sobre investimentos em rádio nos anos 20.

"O conceito é interessante e bem estruturado, mas para merecer uma nota melhor do que 5, a idéia deveria ser viável"
* Um professor da Universidade de Yale em resposta a uma tese de Fred Smith propondo um serviço confiável de malote. (Smith viria a ser o fundador da Federal Express Corp.)

"Quem se interessaria em ouvir os atores falar?"
* H.M. Warner, Warner Brothers, no auge do cinema mudo, 1927.

"Estou feliz por ser o Clark Gable a quebrar a cara e não o GaryCooper".
* Gary Cooper, a respeito de sua decisão de não interpretar o papel principal em "... e o vento levou"

"Nós não gostamos do som deles, e música de guitarra está em franco desaparecimento"
* Decca Recording Co., ao rejeitar os Beatles, 1962.

"Máquinas mais pesadas do que o ar são impossíveis"
* Lord Kelvin, presidente da Royal Society, 1895.

"Se eu tivesse pensado a respeito disso, eu não teria feito a experiência. A literatura está cheia de exemplos mostrando que isso não pode ser feito"
* Spencer Silver, a respeito de seu projeto que culminou com os adesivos "Post-It" da 3M.

"Então nós fomos para a Atari e dissemos: 'Hei, nós fizemos essa coisa engraçada, construída com algumas peças de vocês; o que vocês acham de nos financiar? Ou então nós a damos para vocês. Nós só queremos produzi-la. Paguem nossos salários e nós trabalharemos para vocês'. E eles disseram 'não'. Então nós fomos para a Hewlett-Packard, e eles disseram: 'Nós não queremos vocês. Vocês nem terminaram a faculdade'".
* Steve Jobs, fundador da Apple Computer Inc., na tentativa de atrair o interesse da Atari e da HP no computador pessoal projetado por ele e pelo Steve Wozniak's.

"O professor Goddard não conhece a relação entre ação e reação e a necessidade de ter algo melhor do que o vácuo contra o qual reagir. Ele parece não ter o conhecimento básico ensinado diariamente em nossas escolas secundárias"
* Editorial do New York Times em 1921 a respeito do estudo revolucionário de Robert Goddard sobre os foguetes.

"Broca para petróleo? Você quer dizer furar o chão para encontrar petróleo? Você está louco"
* Operários que Edwin L. Drake tentou contratar para seu projeto de prospecção de petróleo em 1859.

"A bolsa alcançou um teto que parece permanente"
* Irving Fisher, Professor de Economia, Yale University, 1929. Poucos dias antes do Crash de 29.

"Aviões são brinquedos interessantes mas sem nenhum valor militar"
* Marechal Ferdinand Foch, Professor de estratégia, Ecole Supérieure de Guerre, Paris.

"Tudo que podia ser inventado já o foi"
* Charles H. Duell, Diretor, Departamento de Patentes dos Estados Unidos, 1899, ao propor o fechamento da sessão de registro de novas patentes.

"A teoria dos germes de Louis Pasteur é uma ficção ridícula"
* Pierre Pachet, Professor de Fisiologia em Toulouse, 1872

"640 K é mais do que suficiente para qualquer um"
* Bill Gates, 1981 


Fonte: 

 

https://bohr.quimica.ufpr.br/~dallara/curiosidades.html 

A Guerra dos Cem Anos

A Guerra dos Cem Anos (1337 a 1453), entre a França e a Inglaterra, foi a primeira grande guerra européia que provocou profundas transformações na vida econômica, social e política da Europa Ocidental. A França foi apoiada pela Escócia, Boêmia, Castela e Papado de Avignon. A Inglaterra teve por aliados os flamengos e alemães.

 

As Causas

 

• A questão sucessória. O rei francês, Carlos IV, o Belo, faleceu em 1328 sem deixar sucessores. Deixou apenas uma irmã, Isabel, mãe de Eduardo III, rei da Inglaterra. Eduardo III reclamou para si o trono da França, mas foi excluído pela lei sálica, que impedia a ascensão de mulheres e seus descendentes ao trono francês. Os barões franceses elevaram ao poder Filipe de Valois, primo do rei Carlos IV, o Belo, que recebeu o nome de Filipe IV. Eduardo III concordou e chegou mesmo a prestar homenagem ao novo rei, pelo seu feudo em Guyenne. Mais tarde arrependeu-se e voltou atrás, exigindo a coroa da França.

• A questão flamenga. Flandres era um condado dependente da França, cobiçado por franceses e ingleses. Os flamengos eram ricos comerciantes e fabricantes de tecidos, principais consumidores de lã inglesa, e os ingleses eram seus grandes compradores de tecidos. Quando Filipe VI subiu ao poder, as cidades flamengas revoltaram-se contra o Conde de Flandres. O rei francês interveio em Flandres em defesa do conde e restabeleceu a influência francesa na rica região, prejudicando o comércio. Eduardo III, em represália, proibiu a exportação de lã para os flamengos que, arruinados, uniram-se aos ingleses contra a França.

 

O Primeiro Período

 

• As primeiras vitórias dos Ingleses. O primeiro período da guerra caracterizou-se pelo triunfo dos ingleses: derrotaram os franceses na batalha de Écluse, desembarcaram na França, obtivera nova vitória em Crécy, conquistaram Calais e venceram a batalha de Poitiers, na qual o herói foi o Príncipe Negro.

• A peste Negra. A França sofreu, neste período, varias calamidades: fome, miséria, derrotas, distúrbios sociais e, a maior de todas a Peste Negra, que assolou o território francês, provocando mortes, destruição, abandono de povoações e ruínas de senhores feudais.

• O Tratado de Brétigny (1360). Pôs fim ao primeiro período da guerra. Foi assinado por João, o Bom, sucessor de Filipe IV, morto em 1350. A Inglaterra assegurou o seu domínio sobre Aquitânia e Calais.

 

O segundo Período (1360 a 1380)

 

• Du Guesclin. Na França governou um novo rei, Carlos V, que protegeu a cultura, fundou a Biblioteca Real, amparou a Universidade de Paris e procurou governar livre de pressões. Seu grande colaborador foi Bertrand Du Guesclin, cavaleiro valente e notável militar que organizou as famosas “campanhas brancas”, sistema de guerrilhas, e reconquistou quase todo o território ocupado pelos ingleses.

• Revolta na Inglaterra. Os gastos provocados pela guerra causaram agitações também na Inglaterra. As classes mais pobres não encontravam apoio no Parlamento, representado por privilegiados que aumentavam constantemente os impostos. Cerca de cem mil camponeses se revoltaram e saquearam Londres. O exército sufocou o movimento. O rei Ricardo II, sucessor de Eduardo III, pretendia impor o absolutismo e acabou abdicando. O novo rei, usurpador, Henrique de Lancaster, que recebeu o nome de Henrique V, apoiou-se na burguesia e governou bem durante nove anos.

 

O Terceiro Período (1415 a 1428)

 

• Azincourt. O rei Henrique V derrotou os franceses em Azincourt em 1415. Obrigou o rei francês Carlos VI, o louco, a reconhecê-lo como herdeiro do trono francês pelo Tratado de “Troyes”. O rei inglês casou-se com Catarina, princesa francesa.

O Quarto Período (1428 a 1453)

• Joana D’Arc. Nasceu em Domrémy. Dizia-se inspirada por Santa Margarida, Santa Catarina e São Miguel. À frente de um pequeno exército derrotou os ingleses em Orléans. O patriotismo e o fervor religioso de Joana D’Arc contagiaram os franceses, despertando-lhes o sentimento nacionalista. Foi coroar em Reims o rei Carlos VII. Caiu em poder dos borgonheses, aliados dos ingleses. Acusada de ser herege e feiticeira, foi queimada viva em Ruão, em 1431, aos dezenove anos de idade. A guerra terminou em 1453. Os ingleses, expulsos, conservaram apenas Calais.

 

As conseqüências da guerra foram: o declínio da nobreza feudal, ascensão da burguesia, fortalecimento do poder real.

 

Fonte: https://clikaki.com.br 

 Capitanias Hereditárias e o Governo Geral

 

Descubra essas duas fases e modos de governo que passaram pelo Brasil: as Capitanias Hereditárias e o Governo Geral.

Capitanias Hereditárias

Resumo o que foram as Capitanias Hereditárias e o Governo Geral

Diante das necessidades de povoar o Brasil para garantir a soberania do território e a defesa contra invasores, Portugal, não pretendendo aplicar aqui seu capital, pois estava sem recursos financeiros, resolveu dividir a colônia em lotes, chamados Capitanias Hereditárias, e transferir as despesas e direitos para seus governadores, os donatários, que deveriam governá-las, explora-las e prestar contas ao rei de Portugal.

Essas capitanias receberam o nome de hereditárias porque passavam de pai para filho e é era regulamentadas pela carta de doação (documento de concessão do rei ao donatário) e pelo foral (direitos e deveres dos donatários e do rei).

Os donatários tinham autonomia para fundar vilas, arrecadar impostos, aplicar leis e o dever de explorar e povoar a capitania com recursos próprios e, ainda, divulgar a fé cristã.

Ao rei de Portugal competia o monopólio sob o comércio na colônia e a cunhagem das moedas em circulação no Brasil. A falta de dinheiro, que gerou o desinteresse dos donatários, a distância da metrópole e as reações dos índios contra a escravização foram os principais aspectos do insucesso desse estilo de administração.

 

  

Governo Geral

Tome-de-SouzaPara ajudar os donatários em dificuldades, Dom João III, rei de Portugal, instituiu o sistema de Governo-Geral, em 1548, com sede na Baía de Todos os Santos, empossando um governador-geral como autoridade máxima, que centralizava os poderes em suas mãos. O primeiro governador-geral, Tomé de Souza, incentivou a construção de núcleos e o povoamento, trazendo colonos e padres jesuítas chefiados por Manoel da Nóbrega tinham como auxiliares em sua administração o provedor-mor(administração de dinheiro); o ouvidor-mor (cuidava da justiça) e o capitão-mor da costa (militar da defesa).

Tomé de Souza fundou a primeira capital do Brasil, Salvador, na Baía de Todos os Santos; criou o primeiro bispado, tendo como bispo Dom Pedro Fernandes Sardinha e desenvolveu a agricultura e a pecuária.

 

 Duarte-da-Costa

 O segundo governador, Duarte da Costa, além dos colonos trouxe mais jesuítas, entre eles José de Ancheita, conhecido como apóstolo do Brasil. Manoel da Nóbrega e José de Anchieta fundaram em 1554 o colégio São Paulo de Piratininga, que deu origem à cidade de São Paulo.

 

 

Em 1555, ocorreu a invasão dos franceses no Rio de Janeiro, que se aliaram aos índios tamoios e organizaram a Confederação dos Tamoios, contra os portugueses.

 

 Mem-de-SáO terceiro governador, Mem de Sá (1558 – 1572), expulsou os franceses e fortaleceu o monopólio português no Brasil. Com o auxilio de Manoel da Nóbrega e de José de Anchieta pacificou os índios e acabou com a Confederação dos Tamoios.

Com a morte de Mem de Sá, em 1572, Portugual dividiu o Brasil em dois governos: governo do norte, instalado em Salvador, e o governo do sul, no Rio de Janeiro.

Em 1621 uma nova divisão foi adotada: estado do Maranhão, com sede em São Luís, que abrangia os atuais estados do Pará ao Ceará e estado do Brasil, com capital inicialmente em Salvador, depois transferida para o Rio de Janeiro, que se extendia do atual Rio Grande do Norte a Santa Catarina e durou até 1774.

 

 Fonte: https://clikaki.com.br 

A História dos Mosaicos

   

 

A palavra mosaico origina-se do termo "mosaicon" que significa "musa",algumas fontes traduzem como " paciência das musas".

Esta arte teve origem nas antigas civilizações como o Egito e a Mesopotâmia.

O "Estandarte de Ur" (3500 A.C), é considerado pela maioria dos historiadores como o mosaico mais antigo que se tem conhecimento.Foi encontrado na Suméria(antiga Mesopotâmia)atual Iraque.Trata-se de dois paineis retangulares ,feitos de mármore ,arenito avermelhado ,lápis lazúli e conchas .

Suas duas faces foram trabalhadas,numa delas são narradas cenas de guerra,com o rei e seu escudeiro num carro que corre e espezinha seus inimigos,os vencedores conduzem os prisioneiros,os quais atados em pares,são apresentados ao rei.

Na outra face mostra-se cenas da vida doméstica de um dos reis sumérios.

O mosaico tem momentos fragmentados da sua origem até os dias de hoje.

Começou no séc.VIII A.C., quando os gregos utilizavam pedras cortadas em cubos para pisos,refinando a técnica no séc.V A.C.

Na Grécia foi encontrado um dos documentos mais antigos relativo à arte do mosaico(meados do século III A.C)

Num fragmento de papiro descreve-se o método para execução de um pavimento numa sala de banhos.

Na época romana ,a arte do mosaico espalha-se pelos templos,teatros,estabelecimentos públicos,lojas,mercados,etc.

Os materiais utilizados eram os mármores da região e de procedências longínquas,como os oriundos da Africa.

O vidro surgiu no período Helênico e foi um dos principais materiais utilizados pelos bizantinos na decoração das paredes,tetos e pisos.No séc 50 A.C., a Itália era o principal produtor de mosaicos.O estilo Bizantino espalhou-se pela Europa e decaiu no início da Renascença.

Os mosaicos bizantinos justinianos mais significativos são os das igrejas de Ravena.

Na igreja São Vital estão representados o imperador Justiniano e Teodora,com seus séquitos

Durante o século VII produz-se um renascimento da arte musivária,que se expande,a partir de Constantinopla,em duas direções:oriente e ocidente.

No oriente,os mosaicos revestiam,tal como as pinturas murais,os muros e tetos de muitos edifícios omíadas,levantados nesse período.Porem,ao contrário das pinturas,que perduram vários séculos,os mosaicos deixaram de ser executados em pouco tempo(algumas dezenas de anos).

Estes mosaicos eram obras realizadas por artistas bizantinos cedidos pelo imperador de Constantinopla, a pedido do califa Walid ibn Add al-Malik.Foram decoradas as mesquitas de Meca,Medina e Damasco

A Mesquita de Damasco (Síria) é um monumento belissimo,não só pela construção mas também pela riqueza da decoração musivária,incluindo tesselas de ouro.


SÉCULO XIV AO SÉCULO XIX
* A partir do séc XIV,o mosaico fica subordinado à pintura,perdendo sua autonomia artística.Alguns pintores importantes preparam cartões para mosaicos,na Basílica de São Pedro,Giotto assina um dos mais célebres.

* No século XV,na Florença dos Médicis,o mosaico retoma força.

* Em Veneza forma-se uma nova escola de mosaico

* No período seiscentista,Roma voltou a assumir a hegemonia enquanto centro produtor de mosaico e na formação de especialistas.Este impulso deve-se em grande parte à decoração com mosaico da Basílica de São Pedro.

* Em setecentos,os mosaicos começam a valorizar-se devido a sua durabilidade.Observa-se uma predileção por mosaicos de grande formato, realizados com pasta vítrea,os temas eram reproduções de obras pictóricas.

* No início do século XIX na França.em pleno Neoclassicismo,foi inaugurada uma escola imperial de mosaicos,onde a atividade principal era a imitação e restauração de obras antigas.

* Em 1900 surge Antoni Gaudí arquiteto magnifico que optou por revestir suas obras com cerâmicas e azulejos quebrados,seu grande parceiro foi o arquiteto Josep Maria Jujol,que é quem assina a maioria dos principais desenhos utilizados nos mosaicos. 

" Fazendo um paralelo com a música Gaudí foi um grande diretor de orquestra e Jujol seu melhor solista. Individualmente, Jujol foi um compositor excepcional."

Josep M. Vall
Autor del livro “Jujol em Vallmoll


IMPERATRIZ TERESA CRISTINA
A imperatriz Teresa Cristina mulher de D.Pedro II,enquanto cuidava de suas filhas em um dos jardins do Palácio de São Cristóvão,no Rio de Janeiro,denominado Jardim das Princesas, demonstrou um de seus dotes artísticos pessoais, o mosaico. Com conchas, recolhidas nas praias do Rio de Janeiro, e com cacos das peças de serviço de chá da Casa Imperial ela revestiu os bancos, tronos, fontes e paredes do Jardim das Princesas Ela teria sido precursora da arte do mosaico no Brasil, fato pouquíssimo divulgado pelos historiadores e especialistas em artes,isso ocorreu 50 anos antes do aparecimento de Antonio Gaudi e Josep Maria Jujol.

Fonte: https://yonelins.tripod.com/historia/ 

A Lenda da Biblioteca de Alexandria e sua História

   

A lenda da biblioteca

A biblioteca de Alexandria é uma lenda. Não um mito, mas uma lenda. A destruição da biblioteca do mundo antigo foi recontada muitas vezes. Muita tinta foi derramada, antiga e moderna, sobre os 40.000 volumes abrigados nos depósitos perto do porto, que foram supostamente queimados quando Julius Caesar incinerou a frota do irmão de Cleopatra. A figura de Hypatia, uma matemática, sendo arrastada de sua carruagem por uma multidão de monges pagões e queimada viva em cima dos restos da biblioteca encontram seu lugar na lenda também. Contudo quando nós soubermos de muitos boatos da destruição "da biblioteca" (na verdade, havia ao menos três bibliotecas diferentes que coexistiam na cidade), e se sabe hoje de escolas inteiras em Alexandria e o scholarship, existem poucos dados sobre as localizações, disposições, terras arrendadas, organização, administração, e estrutura física do lugar.


Fundação

Demetrius de Phaleron
A primeira menção que existe da biblioteca está na letra de Aristeas (180-145 AC), um estudioso judeu abrigado na biblioteca que documentou a tradução do Septuaginto para o grego por setenta e dois rabinos. Esta maciça produção foi comissionada por Demetrius de Phaleron sob seu patrono, Ptolomeu I. O próprio Demetrius era uma ex-tirano de Atenas, e um sábio da primeira geração de Peripaticos. Isto é, era um dos estudantes de Aristóteles junto com Theophrastus e Alexandre, O grande. Demetrius, que foi posto no poder de Atenas com a ajuda de Alexandre, deu suporte para que Theophrastus findasse um Lyceum para os estudos de seu mestre, feito nos moldes da academia de Platão. Depois que Ptolomeu I ganhou o reinado sobre o Egito conquistado devido às vitórias de Alexandre, Theophrastus recusou o convite do Faraó em 297 AC de ensinar o filho de Ptolomeu do tutor, recomendando Demetrius, que tinha sido dirigido recentemente para fora de Atenas em conseqüência do conflitos político entre os sucessores de Alexandre.

Precedentes para o museu
De acordo com Aristeas, Demetrius recomendou a Ptolomeu o recolhimento de uma coleção dos livros sobre reinos e governos, do estilo de filósofo-reis de Platão, e além disso recolher livros dos povos de todo o mundo sobre comercio e sociedade. Demetrius deve também ter ajudado a fundar um museu no capital de Ptolomeu, Alexandria, um templo dedicado a Musas. Este não era o primeiro templo dedicado aos patronos divinos das artes e das ciências. Entretanto, como vinha fazendo a meio-século após o estabelecimento do academia de Platão, o Lyceum de Aristóteles, e a escola de Epicurus, e localizado em um centro rico do comércio internacional e de troca cultural, do lugar e do tempo eram maduro para que tal instituição florescesse. Os sábios foram convidados a realizar lá as atividades Peripaticas da observação e da dedução na matemática, na medicina, na astronomia, e na geometria; e a maioria das descobertas do mundo ocidental foram gravadas e debatidas lá pelos 500 anos seguintes.

O Museu
Os arqueólogos não descobriram as fundações do museu, embora escavaram parcelas da "da biblioteca filha" no templo próximo de Serapis. Das fontes preliminares dispersadas estas parecem muito relativamente desobstruídas: estava no setor de Brucchium (nordeste) da cidade, ou provavelmente junto às terras do palácio. Foi cercado por cortes, por jardins, e por um parque zoological que continha animais exóticos das partes longínquas do império Alexandrino. De acordo com Strabo, em seu coração existia um Salão grande e um salão com uma abobada circular (talvez romano?) com um observatório em seu terraço superior; as salas de aula cercavam-no. Isto é muito similar à disposição do Serapeum, que foi começado por Ptolomeu II e terminado por seu filho. Os 30-50 sábios estimados provavelmente foram abrigados permanentemente lá, alimentados e financiados provavelmente pela família real primeiramente e, mais tarde, de acordo com um papiro romano adiantado, pelo dinheiro público.

As Pilhas
As prateleiras físicas da biblioteca podem ter estado em um dos salões circulares de aulas ou no jardim, ou pode ter sido abrigado no Grande Salão central. Consistiam de buracos onde eram enfiados os pergaminhos, onde os melhores eram revestidos de linho ou de couro. As peles de pergaminhos vieram a moda depois que Alexandria parou de exportar papiro em uma tentativa de estrangular sua biblioteca rival mais nova, criada por Seleucidio em Pergamon. Nas épocas romanas, os manuscritos começaram ser escritos no formulário do codex (livro), e começaram a ser armazenados nas caixas de madeira chamadas armaria.


Desenvolvimento da biblioteca

O Septuaginto
Aristeas, escrevendo 100 anos após a criação da biblioteca, escreve que Ptolomeu deu a Demetrius a tarefa de recolher livros e pergaminhos, assim como supervisionar o esforço maciço de traduzir trabalhos de outras culturas para o grego. Este processo começou com a tradução do Septuaginto, o Velho Testamento, para o grego, projeto para o qual Ptolomeu empregou 72 rabinos devido a sugestão de Demetrius.

Aquisição dos livros
No tempo de Demetrius, as bibliotecas gregas eram geralmente coleções dos manuscritos particulares, tais como a biblioteca de Aristóteles que continha os seus próprios e outros trabalhos. Os templos de Egito tiveram freqüentemente prateleiras que continham uma variedade de textos religiosos e oficiais, como determinados museus no mundo grego. Foi a grande ambição de Ptolomeu I de possuir toda a literatura sabida do mundo que fez possível a realização dessa coleção idiosincriatica de livros criando assim uma verdadeira biblioteca. John Tzetzes escreve diversos séculos mais tarde que Callimachus catalogou 400.000 pergaminhos mistos (provavelmente aqueles que continham mais de um capítulo) e outros 90.000 não-mistos. Os métodos dos sucessores de Ptolomeu para conseguir seu objetivo eram certamente originais. Ptolomeu III escreveu uma letra "aos lideres de todo o mundo" pedindo seus livros emprestados. Quando Atenas emprestou os textos de Eurípides, Aeschylus, e Sófocles, ele teve-os copiados, retornados as cópias, e mantidos os originais. Supostamente, todos os navios que pararam na porta de Alexandria foram procurarados por livros, os quais tiveram o mesmo tratamento. Assim o termo "biblioteca de navio" para algumas peças da coleção abrigada no museu. Este procedimento não ortodoxo inspirou ao menos o primeiro trabalho sistemático de arquivação dos textos clássicos, sem o qual nenhum dos autores teria sobrevivido.

Os Primeiros Bibliotecários
Quando Demetrius era um converso de Serapis e assim provavelmente de um oficial do novo culto Grego-Egipcio inventado por Ptolomeu, o Serapeum não havia sido construído quando se deu a sua morte e não é recordado nem como o bibliotecário dessa instituição nem no museu. O primeiro o bibliotecário de que se tem registro era Zenodotus de Ephesus, que teve esse trabalho desde o fim do reino de Ptolomeu I até 245 A.C. Seu sucessor foi Callimachus de Cyrene era talvez o bibliotecário mais famoso de Alexandria, pois criou um catalogo de 120,000 pergaminhos chamado de “tabela de Pinakes”. Não era de forma alguma compreensivo, mas funcionava mais como um índice. Apolônio de Rhodes, seu rival mais jovem e escritor do notório épico, Argonautica, foi o sucessor de Callimachus. Erastóstenes de Cyrene, famoso geógrafo e matemático, sucedeu Apolônio em 235, e compilou seu "tetagmenos epi teis megaleis bibliothekeis", o “esquema das grandes estandes”. Em 195, Aristófanes ganhou a posição e atualizou os Pinakes de Callimachus
. O ultimo registro de um bibliotecário foi Aristarchus de Samothrace, o astrônomo, que ganhou a posição em 180 AC e foi tirado durante lutas dinásticas entre os Ptolomeus. Enquanto a biblioteca e o museu continuaram existindo vários séculos depois, os sábios ficaram sendo chamados de “Alexandrinos” e nenhum bibliotecário foi mencionado pelo nome.



Organização
Enquanto é duvidoso que a biblioteca tenha tido uma organização sistemática, e sim de que tenham sido armazenados novos baús e prateleiras de papiros em grupos a medida que eles foram sendo adquiridos. Os Alexandrinos, a partir de Callimachus, tentaram manter registro dos pertences da biblioteca através de um catalogo de assuntos. Nisso eles seguiram a divisão do conhecimento como sugeria Aristóteles, ou ao menos seu estilo de organização que tenha caído dentro da categoria de “filosofia” em subdivisões de observações e ciências dedutivas.

Matemática
A matemática Alexandrina se preocupava a maior parte com geometria, mas sabemos de alguma pesquisa especifica em teoria numérica. Números primos eram uma fonte de fascinação no tempo dos Pitagoreanos.

Eudoxis de Cnidus, pupilo de Euclides, provavelmente trabalhou fora de Alexandria e é conhecido por desenvolver um método de integração, estudou o uso de proporções para resolver problemas e contribuiu com varias formulas para medir figuras em três dimensões. Pappus foi um dos últimos matemáticos gregos, se concentrou em números grandes e semicírculos, e também foi um importante transmissor para a cultura européia da astrologia descoberta de fontes orientais. Theon e sua filha Apatia também continuaram o trabalho em astronomia, geometria e matemática, construindo o trabalho de seus predecessores, mas infelizmente nenhum de seus trabalhos sobreviveu.

Astronomia
Astronomia não era meramente uma projeção de uma terceira dimensão numa Quarta, mesmo sendo assim que muitos cientistas gregos a classificaram. O movimento das estrelas e do sol eram essenciais para determinar posições terrestres, já que eles proviam pontos universais de referencia. No Egito, isso era particularmente vital para os direitos de propriedade, porque a indução anual do Nilo com freqüência alterava as marcas físicas no terreno e os limites entre os campos. Para Alexandria, da qual sobrevivia de exportar grãos e papiro para o resto do mediterrâneo, o desenvolvimento em astronomia possibilitou uma grande ajuda aos navegadores. Astrônomos gregos antigos concentraram-se em modelos teóricos do universo; Alexandrinos pegaram o trabalho de detalhar as observações e analisar a matemática envolvida em todas essas idéias.

Mapas do Céu
Erastóstenes, o versátil terceiro bibliotecário, juntou um catalogo completo de 44 constelações junto com seus devidos mitos, assim como uma lista de 475 estrelas fixas. Hipparchus ganhou o credito de inventar a longitude e latitude, importando o sistema circular de 360 graus da Babilônia, calculando o comprimento do ano dentro de uma precisão de 6 minutos, juntando um mapa estelar de constelações e estrelas e especulando que elas, as estrelas, tinham tanto nascimento como morte.

Esquemas do Universo
Aristarco aplicou trigonometria Alexandrina para estimar as distancias e tamanhos do céu e da lua, e também postulou um universo heliocêntrico, com o sol no centro do universo. Um colega sábio do Museu, Stoico Clinatos, acusou-o de blasfemador. Hipparchus de Bithynia, durante o reino de Ptolomeu VII, descobriu e mediu o procedimento de equinócios, e a trajetória do sol e da lua. 300 anos depois, Ptolomeu (sem relação nenhuma com a realeza egípcia) criou matematicamente seu elegante sistema de epicirculos para dar razão a geocentricidade da visão Aristoteliana, e escreveu um tratado de astrologia, ambos que depois se tornariam no paradigma medieval.

Geometria
Os alexandrinos juntaram muitos princípios geométricos de antigos matemáticos gregos, e também tinha acesso a conhecimentos egípcios e babilônicos no assunto. Esta é uma das áreas nas quais o museu se excedia, produzindo sua porção de grandes geomatros, desde sua criação. É dito que Demetrius convidou Euclides para Alexandria, e sua obra “Elementos” é conhecida como os fundamentos da geometria. Seus sucessores, notavelmente Apolônio, continuaram a pesquisa em formas cônicas, assim como Hipparchus.

Erastotenes e a Geometria Esférica: Calculando a Circunferência da Terra
O terceiro bibliotecário de Alexandria, Erastóstenes (275-194 AC), calculou a circunferência da terra com uma diferença de apenas 1%, baseado na medida da distancia entre Aswan ate Alexandria e a fração de todo o arco determinado pela diferença do comprimento da sombra ao meio dia nesses dois locais. Ele ainda sugeriu que os mares estariam conectados, que a África poderia ser circum-navegada e que a “Índia poderia ser alcançada navegando oeste da Espanha”. Finalmente, provavelmente sobre desenhos do Egito e do Oriente Médio, ele deduziu o comprimento do ano em 365 e ¼ dias e foi o primeiro a sugerir a idéia de adicionar um “dia a mais” a cada quatro anos.

Mecanica: Ciencia Aplicada
Arquimedes, o descobridor do numero pi, foi um dos primeiro sábios Alexandrinos a aplicar as teorias de movimento de geomatros e astrônomos em aparatos mecânicos. Entre as suas descobertas estão a alavanca e, como uma extensão do mesmo principio, o “parafuso de Arquimedes”, uma ferramenta para levantar água. Ele também é a figura da lenda do cientista levantando de sua banheira com o grito de “Eureka” depois de descobrir que a água é tirada de seu local com a imersão de objetos nela.

A hidráulica foi uma ciência que nasceu em Alexandria, da qual era o principio atrás do “Herói Pneumático”, um longo trabalho descrevendo muitas maquinas e “robôs” simulando ações humanas. A distinção entre a pratica e a teoria provavelmente não ocorreu a ele durante seus experimentos, que incluíam estatuas que misturavam drinques, bebiam e cantavam (através de ar comprimido). Ele também inventou o órgão de cano que mais tarde seriam usados nos “Banhos Romanos”, uma lâmpada que se auto-ajustava.

Medicina
O estudo de anatomia, que tem sua origem em Aristóteles foi conduzido extensivamente por muitos Alexandrinos, que provavelmente tinham a vantagem dos belos jardins e espécies de animais da biblioteca, alem da pratica Egípcia de mumificação. Um dos primeiros estudiosos dessa ciência, Herophilus, coletou e juntou o “Hippocratic corpus”, e embarcou em estudos próprios. Ele foi um dos primeiros a distinguir o cérebro e o sistema nervoso como uma unidade, assim como a função do coração, da circulação do sangue e provavelmente de vários outros órgãos e suas funções. Seu sucessor, Eristratos, se concentrou no sistema digestivo e os efeitos da nutrição, e postulou que os alimentos assim como os nervos e o cérebro influenciam em doenças mentais. Finalmente, no segundo século AC, Galen fez em Alexandria vastas e inúmeras pesquisas e junto com suas próprias pesquisas compilou quinze livros anatomia e a arte da medicina.


Conclusão
O Museu de Alexandria foi fundando num lugar e tempo únicos que possibilitaram seus sábios a criar sobre as técnicas dedutivas de Aristóteles e do conhecimento grego em ordem de aplicar esses métodos no conhecimento da Grécia, Egito, Macedônia, Babilônia e alem. A localização de Alexandria como um centro comercial, e como o maior exportador de material para escrever, ofereceu vastas oportunidades para o contato entre diferentes culturas e formas de pensamento. O esforço deliberado de seus sábios para juntar e analisar criticamente o conhecimento de sua época possibilitaram a primeira pesquisa sistemática de conhecimento por especialistas em novas áreas de conhecimento. Completas novas disciplinas, como gramática, preservação de manuscritos e trigonometria surgiram. Ainda, a grande coleção de documentos numa cidade Egípcia possibilitaram a transmissão de textos clássicos em árabe e hebreu, onde foram preservados por muito tempo depois que suas copias foram perdidas durante a Idade Media na Europa. Alexandria e seus primos, o Lyceum, a Academia, e a jovem biblioteca de Pergamon, foram provavelmente os protótipos de monastérios e universidades medievais. Enquanto muitos sábios modernos com freqüência se lamentam da quantidade de informações perdidas desde a queda da biblioteca, uma grande quantidade de descobertas e teorias Alexandrinas, especialmente em matemática e geometria, ainda provem um chão de trabalho para pesquisa moderna nestes campos. E Finalmente, os métodos de pesquisa, estudo, de armazenamento e organização da informação desenvolvida na Biblioteca são muitos os mesmos usados hoje em dia, apenas os pergaminhos lineares deram espaços para livros em estantes, e agora estamos vendo a transformação de livros em documentos numa mídia eletrônica.


Bibliografia
CASSON, Lionel. O Antigo Egito. Rio de Janeiro: José Olympio.
1972
CANFORA, Luciano. The Vanished Library. trans. Martin Ryle. University of California Press. Berkely: 1989.
JOHNSON, Emer D. History of Libraries in the Western World. Scarecrow Press, Inc. Metuchen: 1970.
https://www.unesco.org/webworld/alexandria_new/index.html
Fonte: 
https://ekso.tripod.com/hist1/1-bib.htm 

Revolução Francesa

França  do Antigo Regime era um grande edifício construído por cinquenta gerações, por mais de quinhentos anos. As suas fundações mais antigas e mais profundas eram obras da Igreja, estabelecidas durante mil e duzentos anos.

A sociedade francesa do século XVIII mantinha a divisão em três Ordens ou Estamentos típica do Antigo Regime – Clero ou Primeiro Estado, Nobreza ou Segundo Estado, e Povo ou Terceiro Estado – cada qual regendo-se por leis próprias (privilégios), com um Rei absoluto (ou seja, um Rei que detinha um poder supremo independente) no topo da hierarquia dos Estados. O Rei  fora antes de tudo o obreiro da unidade nacional através do seu poder independente das Ordens, significando que era ele quem tinha a última palavra sobre a justiça, aeconomia, a diplomacia, a paz e a guerra, e quem se lhe opusesse teria como destino a prisão da Bastilha. A França sofrera uma evolução assinalável nos últimos anos: não havia censura, a tortura fora proibida em 1788, e a representação do Terceiro Estado nos Estados Gerais acabava de ser duplicada para contrariar a Nobreza e o Clero que não queriam uma reforma dos impostos. Em 14 de Julho de 1789, quando a Bastilha foi tomada pelos revolucionários, albergava sete prisioneiros.

Com a exceção da nobreza rural, a riqueza das restantes classes sociais emFrança tinha crescido imensamente nas últimas décadas. O crescimento da indústria era notável. No Norte e no Centro, havia uma metalurgia moderna (Le Cresot data de 1781); em Lyon havia sedas; em Rouen e em Mulhouse havia algodão; na Lorraine havia o ferro e o sal; havia lanifícios em Castres, Sedan, Abbeville e Elbeuf; em Marselha havia sabão; em Paris havia mobiliário, tanoaria e as indústrias de luxo, etc..

Existia uma Bolsa de Valores, vários bancos, e uma Caixa de Desconto com um capital de cem milhões que emitia notas. Segundo Jacques Necker, a França detinha, antes da Revolução, metade do numerário existente na Europa. Nobres e burgueses misturavam muitos capitais em investimentos. Antes da Revolução, o maior problema da indústria francesa era a falta de mão de obra.

Desde a morte do rei Luís XIV, o comércio com o exterior tinha mais do que quadruplicado. Em 1788, eram 1.061 milhões de livres, um valor que só se voltará a verificar depois de 1848. Os grandes portos, como Marselha, Bordéus, Nantes, floresciam como grandes centros cosmopolitas. O comércio interior seguia uma ascensão paralela.

Sabendo-se que existia uma burguesia tão enriquecida, muitos historiadores colocaram a hipótese de haver uma massa enorme de camponeses famintos. Em França, o imposto rural por excelência era a “taille”, um imposto recolhido com base nos sinais exteriores de riqueza, por colectores escolhidos pelos próprios camponeses. A servidão dos campos, que ainda se mantinha em quase todos os países da Europa, persistia apenas em zonas recônditas da França, e sob forma muito mitigada, no Jura e no Bourbonnais. Em 1779, o Rei tinha apagado os últimos traços de servidão nos seus domínios, tendo sido imitado por muitos senhores.

Ao longo da História, a miséria tem provocado muitos motins, mas em regra não provoca revoluções. A situação da França, antes da Revolução, era a de um Estado pobre num país rico.

Fonte: https://www.vocesabia.net 

A Biblioteca Digital Mundial

    

A Biblioteca Digital Mundial

Aqui vai uma dica para seus estudos...
A UNESCO lançou em conjunto com a Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, tendo também o apoio técnico e a contribuição de várias bibliotecas e organizações culturais espalhadas pelo mundo a "WDL - World Digital Library ou Biblioteca Digital Mundial". Seu lançamento ocorreu na data de 21 de Abril de 2009. 

Disponíveis gratuitamente para você muitos documentos originais sobre as mais variadas culturas e civilizações, incluindo nisso, livros raros, manuscritos, partituras, desenhos arquitetônicos, pinturas, fotografias, mapas de várias épocas e documentos sonoros e visuais "Filmes e gravações de áudio", originados do mundo inteiro.

O site roda em sete línguas [ árabe, chinês, espanhol, francês, inglês, português e russo ]. Um recurso muito interessante do site é a possibilidade de filtrar as datas para acessar determinados períodos na história do mundo (Esse recurso está disponível no rodapé do site, basta arrastar o bastão amarelo para a data desejada).

Você encontrará por volta de 1257 documentos para estudo.

Aproveite e visite agora, o acesso é livre, gratuito e ilimitado.

Clique e acesse a Biblioteca Digital Mundial da UNESCO - https://www.wdl.org.

 

Fonte: https://www.grupoescolar.com 

 

Coincidências Históricas dos EUA

Se você acha que encontrar um conhecido num restaurante, num mercado, numa praia é coincidência, então veja isto...

Abraham Lincoln foi eleito para o Congresso em 1846.
John F. Kennedy foi eleito para o Congresso em 1946.

Abraham Lincoln foi eleito presidente em 1860.
John F. Kennedy foi eleito presidente em 1960.

Os nomes Lincoln e Kennedy têm sete letras.

Ambos estavam conprometidos na defesa dos direitos civis.

As esposas de ambos perderam filhos enquanto viviam na Casa Branca.

Ambos os presidentes foram baleados numa sexta-feira.

A secretária de Lincoln chamava-se Kennedy.
A secretária de Kennedy chamava-se Lincoln.

Ambos os presidentes foram assassinados por sulistas.
Ambos os presidentes foram sucedidos por sulistas.
Ambos os sucessores chamavam-se Johnson.
Andrew Johnson, que sucedeu a Lincoln, nasceu em 1808.
Lyndon Johnson, que sucedeu a Kennedy, nasceu em 1908.

John Wilkes Booth, que assassinou Lincoln, nasceu em 1839.
Lee Harvey Oswald, que assassinou Kennedy, nasceu em 1939.
Ambos os assassinos eram conhecidos pelos seus três nomes.

Os nomes de ambos os assassinos têm quinze letras.

Booth saiu correndo de um teatro e foi apanhado num depósito.
Oswald saiu correndo de um depósito e foi apanhado num teatro.

Booth e Oswald foram assassinados antes de seu julgamento.

E a parte engraçada:

Uma semana antes de Lincoln ser morte ele estava em Monroe, Maryland.
Uma semana antes de Kennedy ser morto ele estava em Monroe, Marilyn.

Lincoln foi morto na sala Ford, do teatro Kennedy...
Kennedy foi morto num carro Ford, modelo Lincoln...

Isto sim é que são coincidências!!!!


Fonte:

https://www.comamor.com.br/curiosidades2.asp 

Civilização Egéia

   

Civilização Egéia, termo utilizado para referir-se à Idade do Bronze que se desenvolveu (3000-1200 a.C.) às margens do mar Egeu, na ilha de Creta, nas ilhas Cíclades e no centro da Grécia. Suas principais culturas foram a minóica, que floresceu em Creta e alcançou seu apogeu em meados da Idade do Bronze (c. 2000-1450 a.C.), especialmente, em Cnossos e Festos; e a micênica, que se desenvolveu no final da Idade do Bronze (c. 1450-1100 a.C.) em Micenas, Tirinto e Pilos.


Os escritores da Grécia antiga contavam histórias de uma remota ‘ idade dos heróis’ mas não se conheceu nada de concreto, sobre a civilização egéia, até fins de século XIX, quando começaram as escavações arqueológicas nos sítios das legendárias cidades de Tróia, Micenas, Cnossos, e outros centros da Idade do Bronze. Ver também Minotauro; Minos; Guerra de Tróia; Agamenon; Arte e arquitetura das Cíclades; Arthur Evans

A máscara de Agamenon
A chamada máscara de Agamenon foi encontrada em uma tumba micênica por Heinrich Schliemann em 1876. Embora este acreditasse ter descoberto as tumbas dos heróis da Guerra de Tróia, os túmulos e a máscara pertencem realmente a uma fase anterior da cultura micênica que, junto com a cultura minóica, faz parte da civilização do Egeu. 
Ao lado a máscara de Agamenon

A Porta dos Leões 
A Porta dos Leões, situada no muro exterior que rodeia o palácio de Micenas (construído por volta de 1300 a.C.), foi construída em pedra calcária. Sobre o grande dintel, vários blocos de pedra formam um triângulo, no qual encontram-se leões em relevo, talhados de ambos os lados de uma coluna sagrada minóica. As cabeças das feras, que não foram conservadas, eram peças independentes feitas de metal ou de pedra.

Fonte:
https://br.geocities.com/civilizacao4000ac/index_civi_egeia.html


Autor: Professor Valter Cruz  

A Idade Média

    

Naquele tempo a maioria casava-se no mês de junho (início do verão, para eles), porque, como tomavam o primeiro banho do ano em maio, em junho o cheiro ainda estava mais ou menos. Entretanto, como já começavam a exalar alguns "odores", as noivas tinham o costume de carregar buquês de flores junto ao corpo, para disfarçar. Daí termos em maio o "mês das noivas" e a origem do buquê explicadas.

Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bebês eram os últimos a tomar banho.

Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível perder um bebê lá dentro. É por isso que existe a expressão em inglês "don't throw the baby out with the bath water", ou seja, literalmente "não jogue fora o bebê junto com a água do banho", que hoje usamos para os mais apressadinhos...

Os telhados das casas não tinham forro e as madeiras que os sustentavam eram o melhor lugar para os animais se aquecerem; cães, gatos e outros animais de pequeno porte como ratos e besouros. Quando chovia, começavam as goteiras e os animais pulavam para o chão. Assim, a nossa expressão "está chovendo canivetes" tem o seu equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs".

Para não sujar as camas, inventaram uma espécie de cobertura, que se transformou no dossel.

Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimentos oxidavam o material, o que fazia com que muita gente morresse envenenada - lembremo-nos que os hábitos higiênicos da época não eram lá grande coisa...

Isso acontecia frequentemente com os tomates, que, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, como venenosos.

Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo "no chão" (numa espécie de narcolepsia induzida pela bebida alcoólica e pelo óxido de estanho). Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estava morto, portanto recolhia o corpo e preparava o enterro. O corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí surgiu a vigília do caixão.

Os cemitérios eram pequenos, e nem sempre havia espaço para enterrar todos os mortosos caixões eram abertos, os ossos tirados e encaminhados ao ossário, e o túmulo era utilizado para outro infeliz.

As vezes ao abrir os caixões, percebiam que havia arranhões nas tampas do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Assim, surgiu a idéia de, ao fechar os caixões, amarrar uma tira no pulso do defunto, tira essa que passava por um buraco no caixão e ficava amarrada num sino.

Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante uns dias.

Se o indivíduo acordasse, o movimento do braço faria o sino tocar. Assim, ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo gongo", como usamos hoje...

Fonte: Kokokron