Mercosul

    


Introdução 
O primeiro passo para a criação do MERCOSUL foi dado de 26 de março de 1991 com o Tratado de Assunção. Os presidentes do Paraguai, Uruguai, Argentina e Brasil, e seus respectivos Ministros das Relações Exteriores assinaram este acordo que estabelece a integração econômica dos quatro países para seu desenvolvimento tecnológico e científico. 


Pelo Tratado ficou estabelecido: 

a Livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os países eliminando-se os direitos alfandegários e tarifas (É claro que essa mudança vai acontecendo gradualmente, e não de uma hora para outra) 
O estabelecimento de uma tarifa externa comum 
Coordenação política macroeconômica e setoriais entre os Estados-Partes - (de comércio exterior: agrícola, industrial, fiscal, monetária, cambial e de capitais: de serviços, alfandegária, de transportes e comunicações e outras) - a fim de assegurar as condições concorrência. 
Compromisso dos Estados-Partes de harmonizar suas legislações, nas áreas pertinentes, para lograr o fortalecimento do processo de integração. 

Chile é um parceiro não membro do MERCOSUL e a Bolívia é um parceiro a um passo da integração. O Chile já tem contatos e relações econômicas principalmente com o México (País integrante do NAFTA) e tenta contato com os Tigres Asiáticos. Já a Bolívia faz parte dos Países do Pacto Andino. E Nesse caso é uma situação mais delicada para tornar-se parceiro do MERCOSUL, pois uma das condições do Pacto Andino seria que nenhum país integrante poderia fazer parte de qualquer outro grupo comercial.

O MERCOSUL  segue uma nova tendência no mundo moderno, que é a união de várias nações em grupos ou Blocos Econômicos. É importante ressaltar que o objetivo do MERCOSUL não é isolar os países membros do resto do mundo e mudar somente o comércio interno, mas sim, fortalecê-los para melhor competir com os outros países e blocos econômicos.

O Capitalismo está num estágio que pede a evolução do comércio internacional. E esse processo seria impossível ocorrer dentro dos limites de um país ou de uma região pequena. Simplesmente não haveria dinheiro suficiente para tal.
Somente com a associação de várias economias é viável, hoje, obter-se tecnologias mais avançadas por um preço mais reduzido. Neste caso a cooperação viabiliza o processo de barateamento dos custos da produção de equipamentos cada vez mais modernos. Da mesma forma a união de empresários vai resultar em produtos mais baratos e competitivos internacionalmente.

Por outro lado, assim como colocamos nossos produtos à disposição do resto do mundo, aqui também haverá uma "injeção" de produtos estrangeiros à preços baixíssimos que desafiará os fabricantes de nosso país a fazer produtos de qualidade com preços para concorrer com os internacionais. Quem só tem a ganhar é o consumidor, que leva produtos de melhor qualidade por preços reduzidos.

O Paraguai possui o melhor algodão do planeta, o Uruguai um excelente rebanho bovino, o Brasil - o primeiro Parque Industrial dos países emergentes e a Argentina uma das agriculturas mais desenvolvidas do globo.

Portanto, essa fase de unificação não é o último estágio. Não consiste apenas em criar um mercado de trocas e proteção mútua pura e simplesmente. A unificação é uma fase intermediária, que visa capacitar seus países-componentes a enfrentar em condições adequadas a competição no mercado internacional, já que se anuncia ameaçadora para nações menos desenvolvidas.

Se não for assim, a U.E., NAFTA e Tigres Asiáticos, que já possuem níveis de desenvolvimento científico e tecnológico superior e são, por isso, mais competitivos, vão dominar ainda mais hegemonicamente o mercado mundial. E com evidentes - e graves - prejuízos para seus concorrentes: nós. Ou seja, a distância entre os países ricos e pobres aumentaria mais ainda.
Nessa corrida a única saída é aliar-se pelo aprimoramento de sua produção, pela conquista de novos mercados, incremento da economia, e, por fim, pela garantia de uma vida mais digna para seus povos.

Para maiores informações, acesse a página do MERCOSUL no seguinte endereço: https://www.camara.gov.br/mercosul


Objetivos Pretendidos pelo Mercosul 

A aliança dos países do cone sul ( Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai ), busca um intercâmbio de mercadorias, tecnologias e de profissionais, maior do que vinha sendo praticado, e uma redução gradativa ou eliminação de tarifas cambiais.
A livre circulação, de bens, serviços e capitais e o tratamento homogêneo nas relações comerciais com 3ºs. países foram escolhidos como estratégias para o aprimoramento da competitividade dos agentes econômicos intra-bloco, tendo-se como horizonte sua melhor inserção econômica em um cenário internacional caracterizado pela globalização dos circuitos produtivos financeiros e pela consolidação dos blocos regionais de comércio, num contexto histórico pós-guerra fria marcado pelo influxo das novas tecnologias de informação e das novas organizações enxutas e flexíveis.
A direção que vêm sendo proposta para a educação, pode alavancar ou dificultar o incremento da competitividade das empresas da região.
A educação encontra-se novamente no centro das estratégias governamentais e empresariais pois é fator fundamental no processo de qualificação dos indivíduos para a produção e consumo baseados em tecnologias evoluídas adequadas ao nível da competitividade internacional

Plano Trienal Para o Setor de Educação 

O Plano de Educação para o Desenvolvimento e a Integração da América Latina, elaborado pela equipe institucional PARLATINO/UNESCO, trata da proposta de modificação e ajuste dos conteúdos e procedimentos vigentes nos sistemas educativos dos países da América Latina, com a finalidade de que se convertam em agentes transmissores de valores e pautas de comportamento que façam dos latino-americanos, indivíduos conscientes, positivos, dinâmicos e construtivos nos processos de desenvolvimento e integração, tanto do continente, como de cada país em particular. 
O seu precípuo escopo é o de privilegiar a introdução dos ajustes que sejam necessários nos conteúdos e nos métodos didáticos viabilizando a realização dos objetivos propostos e não o de incrementar quantitativamente os programas oficiais de educação existentes nos países da Região. 
Dispondo cada um dos países de um marco jurídico relacionado com a educação, desde preceitos constitucionais até normas detalhadas, assim como, planos, programas e projetos específicos, alguns em plena execução, o plano não pretende ser uma alternativa excluente com relação aos instrumentos existentes, mas um complemento que incorpora, de maneira clara, os conceitos de desenvolvimento e integração e os valores a eles relacionados, dentro de uma perspectiva latino-americana.

Tratado de Assunção, as Decisões N° 4/91, 5/91 e 7/91 do Conselho do Mercado Comum 

PLAN TRIENAL 1998-2000 DEL SECTOR EDUCATIVO DEL MERCOSUR
Quanto ao sistema educacional, este deve viabilizar o intercâmbio de profissionais entre os países componentes. Para iniciar esse processo, o tratado de Assunção concluiu por aprovar o Protocolo de Integração Educacional dos países componentes do Mercosul, pelo reconhecimento dos certificados e títulos de ensino do nível primário e médio, exceção aos de nível técnico ( profissionalizante).

No que se refere aos planos e programas regionais, é muito importante ter em conta os seguintes pressupostos para seu desenvolvimento adequado:
introdução da visão prospectiva na definição da articulação com as estratégias de desenvolvimento de médio e longo prazo: 
agilização dos processos de planejamento e gestão, vinculados aos processos de mudanças em curso; 
fortalecimento da eficácia na gestão dos sistemas, na alocação de recursos e da efetividade na transmissão de conhecimentos e na formação de habilidades e atitudes; 
melhoria da qualidade da educação em todos os níveis de ensino; 
oferta das mesmas oportunidades educativas aos integrantes de todos os setores sociais; 
promoção de programas atualizados de formação e capacitação docente, tanto do ponto de vista dos conteúdos dos saberes específicos, quanto das formas para sua transmissão. 

Além disso, é necessário o estabelecimento de uma nova aliança entre o setor educativo e o setor produtivo, face aos processos de reconversão competitiva em que estão envolvidos os países da área. 
Isto exige assegurar uma apropriação generalizada e eqüitativa do conhecimento científico e tecnológico, o que somente é possível se o sistema educativo incorpora as inovações nesse campo e as transmite de forma eficiente a toda sociedade. A educação deve gerar conhecimento, atitudes, valores e competências condizentes com a apropriação das inovações científica-tecnológicas
(...) Os sistemas educativos latino americanos tem: funcionado antes como segmentadores que integradores, ("cada vez mais das necessidades produtivas dos países e cada vez mais inadequados frente às demandas do mercado de trabalho); 

Para mudar essa situação, segundo a CEPAL, "é necessário educação, a capacitação e a investigação como compartimentos estanques e avançar em direção a um enfoque sistêmico, que integre entre si e todas elas com o sistema produtivos uma vez que a incorporação e difusão de progresso técnico é o fator fundamental para que a região desenvolva uma competitividade autêntica que lhe permita se inserir com êxito na economia mundial" (CEPAL, 1993, pág. 7-9). 

 

Fonte: https://www.grupoescolar.com

  


 O Continente Europeu


A Europa é a parte ocidental do supercontinente euroasiático.

Embora geograficamente seja considerada uma península da Eurásia, os povos da Europa têm característicasculturais e uma história específicas, o que justifica que o território europeu seja geralmente considerado como um continente.
A parte continental é limitada a Norte pelo Oceano Glacial Árctico, a oeste pelo Oceano Atlântico, a sul pelo Mar Mediterrâneo, pelo Mar Negro, pelas montanhas do Cáucaso e pelo Mar Cáspio, e a Leste, onde a delimitação é mais artificial, pelos Montes Urais e pelo Rio Ural.

A Europa inclui também as Ilhas Britânicas, a Islândia e várias ilhas e arquipélagos menores, espalhados pelo Atlântico, Mediterrâneo e Árctico.
A Europa pertence, com a Ásia, a uma massa de terra chamada Eurásia.

O continente europeu tem área de 10,3 milhões de quilômetros quadrados e é banhado ao norte pelo oceano Glacial Ártico, a oeste pelo oceano Atlântico e ao sul pelo mar Mediterrâneo. A leste, a fronteira com a Ásia atravessa a Rússia e a Turquia. Esse limite é determinado pelos montes Urais, pelo rio Ural, pelo mar Cáspio, pelas montanhas do Cáucaso e pelo mar Negro. Três nações transcaucasianas (Armênia, Azerbaijão e Geórgia), cujos territórios se estendem até a Ásia, são consideradas integrantes do continente europeu.
O litoral europeu é bastante recortado e apresenta cinco grandes penínsulas — Ibérica, Itálica, Balcânica, Escandinava e da Jutlândia — e várias ilhas e arquipélagos, entre os quais as Ilhas Britânicas, a Islândia, a Córsega, a Sicília e a Creta. (…)

Fonte: https://www.joaoleitao.com/viagens/2009/03/17/curiosidades-do-continente-europeu-informacao-sobre-a-europa/

Sobre as Piramides

piramide

PIRÂMIDES

Das sete maravilhas do mundo antigo, as oitenta pirâmides são as únicas sobreviventes. Foram construídas por volta de 2690 a.C., a 10 km do Cairo, capital do Egito. As três mais célebres pirâmides de Gizéh (Quéops, Quéfren e Miquerinos) ocupam uma área de 129.000 m2. A maior delas (Queóps) foi construída pelo mais rico dos faraós, e empregou cem mil operários durante 20 anos. Se enfileirássemos os blocos de granito das três pirâmides, eles dariam a volta ao mundo.

“O tempo ri para todas as coisas, mas as pirâmides riem do tempo”.

Curiosidades sobre as Pirâmides

Estas três majestosas pirâmides foram construídas como tumbas dos reis Kufu (ou Quéops), Quéfren, e Menkaure (ou Miquerinos) – pai, filho e neto.

A maior delas, com 147 m de altura (49 andares), é chamada Grande Pirâmide, e foi construída cerca de 2550 a.C. para Kufu, no auge do antigo reinado do Egito.

As pirâmides de Gizéh são um dos monumentos mais famosos do mundo.

Como todas as pirâmides, cada uma faz parte de um importante complexo que compreende um templo, uma rampa, um templo funerário e as pirâmides menores das rainhas, todo cercado de túmulos (mastabas) dos sacerdotes e pessoas do governo, uma autêntica cidade para os mortos.

As valas aos pés das pirâmides continham botes desmontados: parte integral da vida no Nilo sendo considerados fundamentais na vida após a morte, porque os egípcios acreditavam que o defunto-rei navegaria pelo céu junto ao Rei-Sol.

Apesar das complicadas medidas de segurança, como sistemas de bloqueio com pedregulhos e grades de granito, todas as pirâmides do Antigo Império foram profanadas e roubadas possivelmente antes de 2000 a.C.

Existem hoje no Egito 80 pirâmides; A Grande Pirâmide, de 147 m de altura, é a maior de todas.

Se a Grande Pirâmide estivesse na cidade de Nova Iorque por exemplo, ela poderia cobrir sete quarteirões.

Todos os quatro lados são praticamente do mesmo comprimento, com uma exatidão não existente apenas por alguns centímetros. Isso mostra como os antigos egípcios estavam avançados na matemática e na engenharia, numa época em que muitos povos do mundo ainda eram caçadores e andarilhos.

A Grande Pirâmide manteve-se como a mais alta estrutura feita pelo homem até a construção da Torre Eiffel em 1900, 4.500 anos depois da construção da pirâmide.

Para os egípcios, a pirâmide representava os raios do Sol, brilhando em direção à Terra. Todas as pirâmides do Egito foram construídas na margem oeste do Nilo, na direção do sol poente.

Os egípcios acreditavam que, enterrando seu rei numa pirâmide, ele se elevaria e se juntaria ao sol, tomando o seu lugar de direito com os deuses.

A construção da pirâmide foi feita com pedras justapostas, ou seja “encaixadas”, sem auxílio de cimento ou qualquer material colante, e alguns blocos estão tão bem unidos que não é possível passar entre eles uma folha de papel, até mesmo uma agulha.

ESFINGES

Esfinges são monstros fabulosos com cabeça humana e corpo de leão.
A mais conhecida é a esfinge de Gizéh, nas proximidades de Mênfis, no Egito, a pouco mais de cem metros das pirâmides e junto à foz do Nilo.
Ela é mais antiga que as pirâmides e teria sido construída por Quéfren. Mede 39 metros de comprimento e 17 metros de altura.
A esfinge, em grego, personifica um “monstro que estrangula quem não adivinhar os seus enigmas”.

A esfinge egípcia é uma antiga criatura mítica, icônica, tida como um leão estendido — animal com associações solares sacras — com uma cabeça humana, usualmente a de um faraó.

FARAÓS

Eram intitulados como Faraós os reis (com estatuto de deuses) no Antigo Egito.

É difícil de determinar datas precisas na história dos faraós, já que os testemunhos desta época são escassos, além de virem de uma época em que a própria história estava nos seus primórdios (isto é, a escrita ainda estava nos seus inícios).
coroas de faraós

A tradição egípcia apresenta Menés como sendo o primeiro faraó ao unificar o Egito (até então dividido em dois reinos). Segundo esta tradição, este seria o primeiro governante humano do Egito, a seguir ao reinado mítico do deus Hórus.

Documentos históricos, parecem testemunhar essa reunificação sob o faraó Menés, cerca de 3100 a.C., ainda que os egiptólogos pensem que a instituição faraônica seja anterior. Por isso, se fala também de uma Dinastia 0.

Quanto ao último dos faraós, todos estão de acordo em dizer que se tratou de Ptolomeu XV, filho de César e Cleópatra.

 

Fonte: https://www.vocesabia.net   

Machu Picchu


Machu Picchu

Machu Picchu é uma antiga cidade Inca, localizada a oitenta quilômetros de Cuzco, Peru. Construída no cume de um morro, entre dois íngremes picos e a cerca de 2.400 metros acima do nível do mar ou seiscentos metros acima do rio Urubamba, Machu Picchu ficou bastante conhecida por sua curiosa localização e técnicas de plantio. 


Suas ruínas ocupam uma área de treze quilômetros quadrados onde uma praça central está rodeada de terraços e escadas que ligam suas edificações. A mais conhecida delas está esculpida em uma rocha, chamada Intihuatana, cercada de muros de pedra com janelas em forma de trapézio e servia, provavelmente, como templo de adoração ao sol. 

Aliás, algumas das maiores construções de Machu Picchu parecem estar relacionadas com a religião Inca, tendo sido usadas para a adoração de seus deuses ou erigida em sua homenagem. 

A população desta pequena cidade sobrevivia de sua alta tecnologia de engenharia agrícola, que chegou a ser usada, muitos anos mais tarde, depois de sua divulgação, por outros povoados que viviam em locais geograficamente parecidos com Machu Picchu. 

As lavouras eram inteligentemente plantadas em grandes degraus feitos nas ladeiras íngremes da montanha, facilitando o cultivo e valorizando o espaço que havia em volta da cidade. 

O clima quente e úmido, com muitas chuvas, cuidava do resto. O desenvolvimento da cultura Inca neste povoado também pode ser visto pelo seu fino artesanato, que inclui jóias feitas com prata e pedras preciosas, e também pela delicada e bem acabada cerâmica que ali era confeccionada. 

Acredita-se que todo o planejamento arquitetônico da cidade tenha sido supervisionado pelos imperadores Incas, que viviam na capital de seu império, a cidade de Cuzco. 

Machu Picchu não foi encontrada pelos espanhóis, quando estes invadiram a América, ficando esquecida por mais de trezentos anos. 

Pouco se sabe sobre sua história e a respeito de sua verdadeira função dentro do império Inca; a cidade, abandonada, ficou encoberta pela vegetação local até que o arqueólogo americano Hiram Binghan a descobriu, fato que só veio acontecer no ano de 1911. 

Alguns estudiosos acreditam que Machu Picchu serviu como refúgio para os Incas quando os espanhóis invadiram, saquearam e destruíram Cuzco. 

Outros dizem que sua localização, bem na ponta leste de todo o império Inca, pode significar que a cidade foi um posto de fronteira, inteligentemente construído em cima da montanha para ter melhor visão e proteção. 

Devido à escassez de documentos ou descrições sobre a cidade, a história de Machu Picchu parece ter desaparecido com seus habitantes, quando os Incas foram dizimados pelos conquistadores espanhóis. 

Fonte: https://www.slimsite.hpg.ig.com.br/machu.html

Fonte: https://www.grupoescolar.com  

A Ciência dos Maias

 

O povo maia tem origem incerta, mas antigas escrituras podem ligá-la ao platônico povo atlânte. Os maias se instalaram onde hoje é o sul do México, a Guatemala e Honduras por volta do ano 1000 a.C. A sucessão de descobertas arqueológicas, a partir do século passado, indica o desenvolvimento de uma das mais notáveis civilizações do Novo Mundo, com arquitetura, escultura e cerâmica bastante elaboradas. Sem dúvida nenhuma, essa civilização se baseou nos conhecimentos das culturas arcaicas, anteriores mesmo ao século X a.C.. Mas, foi a decifração dos ideogramas da escrita maia que permitiu reconstituir parcialmente a história deste povo magnífico. A história dos maias pode ser dividida em três períodos: o pré-clássico (1.000 a.C. a 317 d.C.); o clássico ou Antigo Império (até 889 d.C.); e o pós clássico ou Novo Império (também conhecido como "renascimento maia" até 1697). Da idade pré-clássica pouco se conhece, mas pode se afirmar que, neste período, já existia uma estrutura social e religiosa como uma classe sacerdotal especializada em matemática e astronomia. Provavelmente, foi nessa época que foi criado o calendário maia. O fim da idade pré-clássica e o começo da idade clássica foram estabelecidos com base nas primeiras datas que puderam ser decifradas nos monumentos.

As Ruínas de Copán, a oeste de Honduras, foram descobertas em 1570 por Diego Garcia de Placio. Um dos locais mais importantes da civilização maia, estas Ruínas não foram escavadas até o século XIX. Suas fortalezas e praças públicas imponentes caracterizam suas três fases principais de desenvolvimento, antes que a cidade fosse abandonada no início do século X.

Os avançados conhecimentos que os maias possuíam sobre astronomia, como eclipses solares e movimentos dos planetas, e sobre matemática, lhes permitiram criar um calendário cíclico de notável precisão. Na realidade são dois calendários sobrepostos: o tzolkin, de 260 dias, e o haab de 365 dias. O haab era dividido em dezoito meses de vinte dias, mais cinco dias livres. Para datar os acontecimentos utilizavam a "conta curta", de 256 anos, ou então a "conta longa", que principiava no início da era maia. Eles determinaram com exatidão incrível o ano lunar, a trajetória de Vênus e o ano solar (365 dias, 5 horas, 48 minutos e 45 segundos). Inventaram um sistema de numeração com base 20 e tinham noção do número zero, ao qual atribuíram um símbolo.

Os maias utilizavam uma escrita hieroglífica que ainda não foi totalmente decifrada. Os cientistas, estudiosos da civilização maia, comprovaram que os antigos fizeram muitas observações do Sol, durante sua passagem pelo zênite, na praça cerimonial de Copán. Esta descoberta reafirma que os maias foram grandes astrônomos e que viveram seu período de esplendor entre os anos 250 a 900 d.C.. Durante os solstícios e os equinócios, a posição do Sol gera alinhamentos especiais entre os vários monumentos, altares e outras estruturas da principal praça do sítio arqueológico maia de Copán.

Hoje, o vale de Copán, como outros sítios arqueológicos, é declarado Patrimônio da Humanidade, resguardando o centro dos cerimoniais da civilização maia, que floreceu na América Central no primeiro milênio da Era Cristã.

Artigo do mês de julho de 2002 da Revista de Ciência On-line: https://www.cienciaonline.org/     

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