Brasil

 

Região Norte do Brasil

 

É a região de maior extensão territorial (3 851 560 km²) e também a menos populosa: apenas 6,9% dos 147 milhões de brasileiros (1991). As densidades demográficas são muito baixas, com média de 2,6 habitantes por km², no estado de Roraima vivi apenas 0,94 habitantes por quilômetro quadrado, ou seja, para cada km² há menos de uma pessoa.

A região é difícil de ser efetivamente ocupada, pois a densa floresta e o clima equatorial úmido não facilitam a produção humana. Durante séculos, as únicas "estradas" foram os rios. Mesmo assim, esses rios não são navegáveis em todo o seu curso.

No passado, as atividades econômicas desenvolvidas na região eram apenas extrativas: borracha, castanha, plantas medicinais e ornamentais, aves, peixes etc. Nas últimas décadas, porém, tem-se intensificado o ritmo de ocupação, com o alargamento da fronteira agrícola, o estabelecimentos de amplos projetos agropecuários, de exploração mineral e de extração de madeira, levando à abertura de rodovias de integração. Tudo isso tem sido realizado em ritmo acelerado, sem levar em conta o equilíbrio da natureza; a agressão à fauna e à flora é constante através das queimadas, do desmatamento, da mineração intensiva, de caça e pesca predatórias. Além de tudo está ameaçada a sobrevivência do índio que sempre habitou essa região.

Situam-se na região norte os estados do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins, Amapá e Roraima, sendo a criação dos três últimos definida pela Constituição de 1988.


A Grande Região Norte
A ocupação humana e toda a atividade econômica da Região Norte foi condicionado pela presença do rio Amazonas e da extensa floresta amazônica.

Isolada, e contando, durante muito tempo, apenas com o transporte fluvial para as comunicações internas, a região teve no extrativismo vegetal sua principal fonte de riqueza. A agricultura encontrou sérios empecilhos a seu desenvolvimento: A pobreza do solo, após a derrubada das florestas, as grandes distâncias e insuficiência dos meios de transporte, além da escassez de, além da escassez de mercado consumidor, já que a região é pouco povoada. Em meados da década de 70, só a metade das terras cultiváveis eram de fato utilizadas . Ainda assim, quase 50% do valor da produção da Região é proveniente da agricultura.

Cultiva-se, arroz, cana, coco, cacau, tomate, batata-doce, amendoim, café, algodão, sisal, mandioca, juta e pimenta do reino. Estes três últimos produtos são os mais intensamente comercializados.

A criação de bovinos não é significativa, desenvolvendo-se a pecuária leiteira somente nas regiões de Belém e Manaus, onde há bons pastos e ausência de enchentes. A pecuária de corte concentra-se principalmente na Ilha de Marajó., que possui o maior rebanho de Búfalos do mundo. Com a política governamental de integração e povoamento da amazônia, a região tem se transformado. Na década de 70, longas estradas cortam a região, grandes empresas instalam-se na área e desenvolvem-se detalhadas pesquisas do subsolo, rico em minerais. A corrida em direção às riquezas amazônicas tem originado, porém, graves problemas, como a destruição de grandes extensões de matas, a invasão das reserva indígenas e deficientes condições de vida dos colonos.


Complexo Regional da Amazônia
Na Amazônia há 80 mil espécies de vegetais e 30 milhões de espécies animais. A região engloba a totalidade do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Amapá e Pará, o oeste do Maranhão e o norte dos estados de Tocantins e Mato Grosso, constituindo 57% do território brasileiro. A Amazônia expande-se para outros países da América do Sul, como Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.

Estudos recentes, elaborados a partir da análise de imagens fornecidas por satélites e por radares, demostraram ser o relevo amazônico bem mais diversificado do que se supunha. Destaca-se uma ampla bacia sedimentar formada pelo rio Amazonas e seus afluente. Existem também depressões, baixios, planaltos e área montanhosas, onde se localizam as maiores altitudes do país. A Amazônia é habitada por cerca de 140.000 índios que vivem em reservas, como os ianomamis e os caiapós. Há também índios que não foram contatados pelo homem branco.

Boa parte dos recursos naturais e minerais da região continua inexplorada.


A Economia da Região Amazônica
A economia amazônica foi durante muito tempo voltada ao extrativismo vegetal (borracha natural, catanha-do-pará, guaraná, ervas, medicinais e aromáticas). A pecuária também era praticada em regiões cobertas por campos naturais na ilha de Marajó e em partes do Amapá.

Durante o regime militar, especialmente no governo Médici, ocorreu a dinamização da Sudam (órgão estatal responsável pelo planejamento na região), e a Amazônia integrou-se ao capitalismo nacional e internacional. Ansiosos por romper o isolamento do imenso território amazônico, os militares iniciaram a construção de grandes rodovias, como Transamazônica e a Cuiabá-Santarém, e do porto de Santarém (localizado no rio Amazonas), com o objetivo de integrara região ao resto do Brasil e ao mundo, facilitando o escoamento dos produtos destinados à exportação.


Manaus
Fundada no século XVII, Manaus viveu o seu apogeu durante o século XIX, no período conhecido como o ciclo da borracha, que durou de 1890 a 1920. Nessa época, foram construídas grandes obras, como o teatro Amazonas. Manaus foi a segunda cidade brasileira com iluminação elétrica, inaugurada em 1897.

Com a aclimatação da seringueira outras regiões do globo, o Brasil deixou de monopolizar a produção de borracha. Manaus passou a enfrentar um período de declínio. Com a criação da Zona Franca em 1967, o governo brasileiro tentou reverter essa situação.


Bibliografia: 
Enciclopédia Novo Método de Ensino Fundamental e Médio
Enciclopédia Novo Conhecer Brasil (Abril cultural)
Internet

 

 

Região Sudeste do Brasil

    


Desde o início da colonização de Brasil, os portugueses, sabendo das riquezas minerais descobertas na parte da América pertencente aos espanhóis (México e Peru), tentavam a todo o custo descobri-las em nosso território.

Com a descoberta do ouro, no final do século XVII (1690), no atual estado de Minas Gerais, na região das cidades de Sabará, Mariana e Ouro Preto, surgiu para Portugal uma nova fonte de renda muitas vezes superior ao açúcar, que entrava em decadência.

A partir dessa época, como decorrência da corrida do ouro, o espaço do Sudeste começou a ser ocupado e organizado.

Com a descoberta do ouro e, depois, dos diamantes (1729), as expectativas de um rápido enriquecimento passaram a atrair um grande número de pessoas para a região das Minas Gerais, dando origem a vários núcleos de povoamento (os arraiais) que logo se transformariam em vilas e cidades.

Ao lado dos senhores de engenho nordestinos surgiu uma nova figura na sociedade colonial brasileira: o senhor de lavras, que, ao contrário dos primeiros, vivia na cidade, dando origem a um processo decrescimento urbano bastante acelerado.

Os primeiros descobridores de ouro nas gerais foram os paulistas. Entretanto, em virtude de conflitos que começaram a haver entre eles e os portugueses (apelidados de emboabas) que para cá vieram explorar os minerais, alguns paulistas decidiram caminhar rumo ao oeste em busca de novas jazidas de ouro e diamantes, fixando-se, por fim, em territórios dos atuais estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul (1718) e Goiás(1725).

Mas não foi só a atividade mineradora que propiciou o surgimento de núcleos de povoamento nesse período.

A necessidade de abastecer a população dedicada à mineração levou ao desenvolvimento de atividades agrícolas e comerciais no sul de Minas Gerais, em São Paulo e no Rio de Janeiro, além da criação de gado no Sul do Brasil.

O comércio de bovinos e principalmente de muares (mulas), que os paulistas buscavam no Sul para vender na região das minas, proporcionou o aparecimento de pousadas ao longo dos caminhos entre essas duas regiões. Muitas dessas pousadas deram origem a importantes cidades paulistas da atualidade como Franca e Sorocaba, e Passa Quatro, em Minas Gerais.

A MUDANÇA DO EIXO ECONÔMICO DO NORDESTE PARA O SUDESTE
Durante praticamente todo o século XVIII, a mineração constituiu a principal atividade econômica da Colônia, fazendo com que o Sudeste assumisse o comando da economia colonial brasileira.

Com a passagem do eixo econômico do Nordeste para o Sudeste transferiu-se, em 1763, a capital do Brasil para o Rio de Janeiro, que então passou a ser o mais importante centro urbano da Colônia.

Nas primeiras décadas do século XIX, quando a atividade mineradora começava a declinar, e o açúcar e o algodão perdiam competitividade no mercado internacional, um novo produto agrícola veio fortalecer ainda mais o crescimento e a estruturação dessa região: o café, até hoje um dos mais importantes produtos de exportação do país. Plantado inicialmente no Norte, no estado do Pará (1727), o café encontrou nas terras do Sudeste um excelente local de cultivo.

Paralelamente ao desenvolvimento da cultura cafeeira desenvolveu-se também a criação de gado, destinada ao abastecimento da população. o gado ocupou vastas áreas do Sudeste, destacando-se o oeste de São Paulo, o Triângulo Mineiro, o norte e o sul de Minas Gerais, o vale do rio Paraíba (em São Paulo e no Rio de Janeiro), como também a área do atual estado de Mato Grosso do Sul, e as campinas do Sul do Brasil.


CAFÉ, A BASE PARA A INDUSTRIALIZAÇÃO DO SUDESTE
No Rio de Janeiro, o café encontrou as condições ideais de clima e solo para o seu desenvolvimento (final do século XVIII e início do século XIX). Posteriormente, irradiou-se para São Paulo, sul de Minas Gerais e Espírito Santo.

Nas primeiras décadas do século XX, os cafezais atingiram as terras dos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, e o Brasil passou a ser o maior produtor mundial de café, tendo os Estados Unidos como principal comprador.

Inúmeras ferrovias e estradas foram abertas para o escoamento da produção cafeeira até os portos de Santos e do Rio de Janeiro. Nas proximidades dessas estradas, começaram a se desenvolveraglomerados urbanos, embriões de grandes cidades da atualidade.

Assim como ocorreu no Nordeste com a lavoura canavieira, a monocultura do café organizou-se em grandes propriedades, a princípio tendo por base o trabalho escravo, e posteriormente empregando trabalhadores livres (assalariados), principalmente imigrantes. Ao avançar mais para o interior da região, o cultivo do café propiciou o aparecimento de médias propriedades.

Dos quase 5 milhões de imigrantes que o Brasil recebeu até o início deste século, a maior parte deles fixou-se sobretudo no Sul e Sudeste, marcando profundamente sua vida econômica e social. A preferência por essa região, entre outros fatores, deveu-se à necessidade de mão-de-obra para a lavoura e à necessidade de efetivar-se a colonização do Sul.

A partir da década de 30, a importância do café na economia do Sudeste e do Brasil começou a diminuir devido à crise internacional que afetou brutalmente a comercialização do produto, principalmente por depender das exportações aos Estados Unidos. Nesse momento, os investimentos econômicos passaram a ser dirigidos para outras culturas e para uma outra atividade: a indústria, que inicialmente se estruturou em torno de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O acúmulo de capitais, proporcionado pela cultura do café, a rede ferroviária, a modernização dos portos de Santos e do Rio de Janeiro, a mão-de-obra qualificada dos imigrantes e o crescente mercado consumidor urbano foram fatores importantíssimos para o desenvolvimento da atividade industrial, que acelerou o processo de estruturação do espaço da região Sudeste, comandado por São Paulo.

A POPULAÇÃO DO SUDESTE
Desde o século XVIII, em decorrência de suas atividades econômicas, a região Sudeste não parou de receber contingentes populacionais vindos de outras regiões e de fora do país.

A mineração foi a atividade que deu início ao processo de atração populacional, sendo seguida pelo cultivo do café (até a década de 30 deste século). Por último, a atividade industrial (a partir de 1950), juntamente com outras atividades ligadas a ela, gerou muitos empregos, atraindo grandes contingentes de migrantes das mais variadas regiões, principalmente do Nordeste.

A região Sudeste abriga mais de 40% do total da população do país, sendo a mais populosa e também a mais densamente povoada (cerca de 70 hab./km2) das regiões brasileiras.

Essa elevada concentração de habitantes deve-se não apenas ao recebimento de migrantes, mas também ao crescimento vegetativo da população da região.

Como ocorre em todas as outras regiões, a população do Sudeste não se apresente igualmente distribuída pelo seu território. Enquanto em São Paulo e no Rio de Janeiro encontramos altas densidades demográficas (São Paulo com 130 hab./km2), em algumas áreas, como o noroeste de Minas Gerais e alguns trechos litorâneos, são escassamente povoadas, apresentando baixas densidades demográficas.

O Sudeste, com mais de 85% da população concentrada nas cidades, apresenta altos índices de urbanização. Nela localizam-se as mais importantes cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, que concentram mais de 30% da população da região.

Desempenhando várias funções (centro industrial, comercial, financeiro etc.), São Paulo e Rio de Janeiro são as duas grandes metrópoles nacionais, exercendo grande influência sobre todo o país. Belo Horizonte é uma metrópole regional.

A NATUREZA DO SUDESTE E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO
A região Sudeste, localizada na parte centro-oriental do país, ocupa pouco mais de 10% do território brasileiro.


Relevo
O planalto Atlântico, com suas terras altas (acima de 500 m de altitude, em média), é a forma de relevo predominante na região. Ele se subdivide em três serras principais: da Mantiqueira, do Espinhaço e do Mar. É entre a serra do Mar e da Mantiqueira que se situa o vale do Paraíba, o primeiro grande cenário da lavoura cafeeira no Brasil.

No norte de Minas Gerais, atravessada pelo rio São Francisco, encontra-se outra unidade do relevo da região, a depressão Sanfranciscana, situada a oeste da serra do Espinhaço.

Caminhando no sentido oeste, em direção ao interior do estado de São Paulo, é encontrada a depressão Periférica (área sedimentar muito antiga) e depois dela, o planalto Arenito-basáltico. Essas duas unidades do relevo pertencem ao planalto Meridional, que ocupa boa parte de São Paulo e do Triângulo Mineiro, prolongando-se em direção ao sul do país.

No planalto Arenito-basáltico, formado por terrenos sedimentares (arenito) e terrenos vulcânicos (basalto), verifica-se a ocorrência do famoso solo de terra roxa, formado pela decomposição do basalto, que serviu de base para a expansão cafeeira da região e, desde a década de 70, vem sendo largamente ocupado pela cultura da cana.

Entre o oceano Atlântico e o planalto Atlântico, apresentando-se ora mais larga, ora mais estreita, encontra-se a planície Litorânea. Essa planície, constituída por sedimentos recentes, é o resultado do trabalho de acumulação de materiais desagregados do planalto Atlântico e de acumulação marinha, no litoral.

Nessa planície podem-se individualizar duas áreas importantes, conhecidas pelo nome de baixada, que se encontram amplamente ocupadas, apresentando altas densidades demográficas: a baixada Fluminense (RJ) e a baixada Santista (SP).

Hidrografia
Na hidrografia do Sudeste alguns rios merecem destaque.

O rio São Francisco, rio de planalto, tem em seu curso a usina hidrelétrica de Três Marias, que, além de gerar energia para a região, através da construção de barragens, contribui para a regularização do trecho do rio onde está localizada.

Outro rio importante do Sudeste é o rio Paraná, onde se localizam as mais importantes usinas hidrelétricas do país, como as de Jupiá e de Ilha Solteira, que constituem o Complexo Hidrelétrico de Urubupungá (5 300 000 kW).

Um dos afluentes do Paraná, que atravessa quase todo o estado de São Paulo, é o rio Tietê. Esses dois rios formam a hidrovia Tietê-Paraná, a mais importante do Brasil, que já se encontra em funcionamento parcial.

Por essa hidrovia, milhares de toneladas de soja produzidas anualmente em Goiás estão sendo transportadas de São Simão, cidade goiana, até Pederneiras, em São Paulo, numa extensão de 640 km pelos rios Parnaíba, Paraná e Tietê. Cada comboio com quatro chatas transporta carga equivalente à 135 caminhões, o que demonstra o baixo custo do transporte fluvial.

Próximo a Barra Bonita, em São Paulo, essa hidrovia, com 400 km de extensão, recebe a denominação de hidrovia do Álcool, por onde trafegam embarcações transportando cana-de-açúcar, álcool, gado e fertilizantes. 

O rio Tietê, além de ser aproveitado como meio de transporte, é muito utilizado como fonte de energia, tendo em seu curso várias usinas hidrelétricas, como as de Barra Bonita, Bariri, Promissão e Nova Avanhandava.

Atravessando terras de Minas Gerais e do Espírito Santo, encontra-se o rio Doce. parte de seu vale possui grande importância econômica, pois dele se extrai o minério de ferro, que é exportado para inúmeros países.

Outros rios da região que merecem destaque são: o Paraíba do Sul, em São Paulo e no Rio de Janeiro; o Ribeira do Iguape, no sul do estado de São Paulo; e o rio Grande, entre São Paulo e Minas Gerais. Este último, com grande potencial hidrelétrico, comporta as usinas de Furnas, Itutinga e Marimbondo, entre outros.

A principal fonte de energia do Sudeste é a hidreletricidade obtida das inúmeras usinas dos rios da região.

Clima e Vegetação
O clima que predomina na região é o tropical (úmido), que sofre variação no trecho de terras mais elevadas (parte de Minas Gerais e São Paulo), apresentando temperaturas mais baixas do que nas demais áreas, sendo conhecido como clima tropical de altitude.

Enquanto no extremo sul do estado de São Paulo, próximo à região Sul, o clima é subtropical, no norte de Minas Gerais, próximo à região Nordeste, há um pequeno trecho onde predomina o clima semi-árido, apresentando as mesmas características socioeconômicas do sertão nordestino, ou seja, baixa densidade demográfica e baixo nível de vida da população.

A cobertura vegetal do Sudeste, devido à sua intensa ocupação, encontra-se quase totalmente devastada. 

A floresta ou mata Atlântica, que se estendia (no sentido leste-oeste) do litoral até o planalto Atlântico, subdividia-se em dois tipos: floresta tropical de encosta ou úmida, que se apresentava bastante densa e com grande número de espécies vegetais (sapucaia, jatobá, jacarandá etc.) e floresta tropical de planalto ou semi-úmida, menos densa e com menor número de espécies vegetais (cedro, peroba etc.). Hoje, a maior parte dessa floresta quase não existe, restando apenas alguns trechos esparsos em encostas montanhosas -- como a serra do Mar --, que correspondem a 8% da vegetação original. 

Caminhando em direção ao oeste da região (na parte norte do estado de São Paulo e grande parte do estado de Minas Gerais, nos terrenos sedimentares (mais permeáveis) encontramos a vegetação dos cerrados.

Nas regiões serranas predominam os campos limpos.

No norte de Minas, onde o clima é semi-árido, aparece a caatinga, enquanto na vegetação litorânea predomina o mangue (baixada Fluminense, baixada Santista e Cananéia-Iguape).

No extremo sul de São Paulo surge a floresta subtropical, cuja espécie característica é o pinheiro.

A GEOECONOMIA DO SUDESTE
Com a mineração e o cultivo do café, a região Sudeste foi se firmando como o centro da economia nacional.

Posteriormente, a atividade industrial concretizou essa posição. As indústrias cresceram e concentraram-se no eixo Rio-São Paulo e na região de Belo Horizonte (MG).

O crescimento industrial atingiu o setor agropecuário, que, através da mecanização do campo, se desenvolveu bastante, aumentando consideravelmente a produtividade. Em conseqüência, introduziu-se a agricultura comercial, que visa ao comércio em grande escala, com obtenção de lucro máximo, e é controlada por empresas rurais. Esses, entre outros fatores, levaram ao aparecimento de um tipo de mão-de-obra que hoje predomina no campo: o trabalhador temporário.

Os trabalhadores temporários, comumente chamados bóias-frias, não se fixam à terra. Trabalham onde e quando há emprego (geralmente na época das colheitas), e suas condições de vida são precárias, devido ao injusto salário que recebem.

Esses trabalhadores rurais vivem na periferia das cidades e diariamente são transportados para a zona rural, onde trabalham: regressando no final do dia.

Nos últimos anos no estado de São Paulo, em virtude de muitas lutas dos sindicatos dos trabalhadores rurais, foram obtidas algumas melhorias nas condições de trabalho dessas pessoas: transporte em ônibus, creches, registro em carteira obrigatório por lei.

Entretanto, por causa do aumento nos custos de manutenção dos empregados, muitas empresas e grandes proprietários rurais passaram a investir na mecanização do processo produtivo. Algumas usinas de açúcar e álcool passaram a ter 75% da área de cana cortados por máquinas, com redução de 60% no número de empregados.

A AGRICULTURA COMERCIAL DO SUDESTE
Hoje o café é cultivado em grande escala em São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, junto com outros importantes produtos agrícolas.

Até 1930, o café ocupava praticamente todas as terras férteis do Sudeste. Em 1929, uma grande crise mundial dificultou as exportações, obrigando os agricultores a uma maior diversificação da produção agrícola. A partir desse momento, produtos como o algodão, a cana, a laranja, entre outros, passaram a substituir parte dos cafezais.

Atualmente é a cana-de-açúcar que domina a maior parte das terras cultivadas do Sudeste. Isso ocorreu a partir de 1975 com a criação do Proálcool (Programa Nacional do Álcool). Hoje, São Paulo é o maior produtor nacional de açúcar e álcool e tem inúmeras usinas espalhadas pelo interior do estado.

Outro produto, ao lado da cana, cultivado na região é o algodão (herbáceo). Importante matéria-prima para as indústrias têxteis instaladas em grande número no Sudeste. Os maiores produtores brasileiros são o estado de São Paulo, no Sudeste, e o estado do Paraná, no Sul.

Além desses produtos, a soja e a laranja vêm-se destacando nos últimos anos. Com a grande procura que a soja e a laranja (suco de laranja) passaram a ter no mercado externo, as plantações desses produtos têm se espalhado pela região.

A laranja é cultivada mais intensamente no estado de São Paulo, em aproximadamente 110 municípios das regiões de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Campinas, Itapetininga, Limeira, Araraquara e Bebedouro, onde existem grandes grupos empresariais produtores de suco, que exportam sua produção principalmente para os EUA e a Europa.

Nas áreas que circundam as grandes cidades, como São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, encontram-se culturas de frutas, verduras e legumes e a criação de aves, como frango e galinha (em granjas). Essas áreas cultivadas são os cinturões verdes.

Esses produtos hortifrutigranjeiros atendem a demanda dessas cidades, que abrigam elevado número de habitantes.

Muitas dessas pequenas plantações e granjas são controladas por famílias de agricultores que residem na propriedade.

A expansão urbana e a conseqüente especulação imobiliária têm causado problemas a esses pequenos agricultores, que cada vez mais vão-se afastando das cidades. Com isso, o preço de alguns produtos sobe, devido ao custo do transporte, que passa a ser maior, e aos atravessadores.

Embora as lavouras modernas de exportação predominem na região Sudeste, em algumas áreas é encontrada a agricultura sob a forma tradicional. Para exemplificar, o vale do Ribeira, no sul do estado de São Paulo, é grande produtor de chá e banana, e o vale do Jequitinhonha, que abrange parte de Minas Gerais e do Espírito Santo, possui lavouras de subsistência.

PECUÁRIA
Encontram-se no Sudeste cerca de 36 milhões de cabeças de bovinos, correspondendo a aproximadamente 24% do rebanho brasileiro.

O gado criado na região Sudeste destina-se tanto à pecuária de corte (abate) quanto ao fornecimento de leite, e suas principais áreas de criação são:

¦ Triângulo Mineiro:
¦ sul de Minas Gerais (gado leiteiro), sendo o maior produtor brasileiro de leite e seus derivados;
¦ região do rio São Francisco;
¦ São Paulo, no vale do Paraíba (gado leiteiro), e no oeste e no norte do estado (gado de corte).

A criação de gado bovino, no Sudeste, vem-se modernizando com a melhoria de raças e o desenvolvimento de novas técnicas de criação.

Algumas áreas, como Governador Valadares e Montes Claros, em Minas Gerais, e o norte e o oeste de São Paulo, vêm-se especializando na engorda de bois. Essas áreas, conhecidas pelo nome de invernadas, possuem pastagens artificiais, que propiciam o rápido aumento de peso do animal, favorecendo o abate em menor período de tempo.

Outro importante rebanho criado na região é o de suínos, destinado à obtenção de banha (toucinho) e carne. A maior parte desse rebanho encontra-se nos estados de Minas Gerais e São Paulo.

Com a entrada de um grande número de imigrantes japoneses na região Sudeste desenvolveu-se a avicultura. O Sudeste e o Sul são os maiores produtores de frangos abatidos em todo o país. Metade da produção brasileira de ovos cabe ao Sudeste, destacando-se nessa atividade o estado de São Paulo.

OS FARTOS RECURSOS MINERAIS E A INDÚSTRIA
Recursos Minerais
A região Sudeste constitui uma das áreas de mineração mais importantes do Brasil.

Os interesses da industrialização e da exportação associados ao desenvolvimento da tecnologia de pesquisa do subsolo propiciaram a descoberta de diversos tipos de minerais, que constituem importantes matérias-primas para a indústria. Um desses minerais é o ferro.

A jazida de ferro mais importante do país está situada numa área ao sul de Belo Horizonte, conhecida como Quadrilátero Ferrífero, constituída pelas cidades de Belo Horizonte, Mariana, Santa Bárbara e Congonhas.

A exploração do minério de ferro é realizada pela Cia. Vale do Rio Doce. 

Juntamente com o ferro, um dos principais produtos brasileiros de exportação, também foram descobertas no Quadrilátero Ferrífero jazidas de ouro, de manganês e (um dos ingredientes necessários para a fabricação do aço) e da bauxita (matéria-prima para a fabricação do alumínio).

As jazidas de calcário, material usado na fabricação de cimento, estão espalhadas pelos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Neste último estado encontra-se outro recurso mineral do Sudeste, o petróleo.

O petróleo é uma importantíssima fonte de energia, que, juntamente com a energia proveniente das usinas hidrelétricas, fornece condições para o crescimento industrial da região Sudeste. No estado do Rio de Janeiro, maior produtor nacional, ele é encontrado na região da plataforma continental (bacia de Campos). No estado do Espírito Santo, ele é extraído tanto na região da plataforma continental quanto no continente, nas proximidades de São Mateus.


Indústria 
Em decorrência da existência de ferrovias, capital, mão-de-obra, mercado consumidor, a atividade industrial estruturou-se na região Sudeste.

Transformando as matérias-primas fornecidas pela agricultura, desenvolveram-se inicialmente as indústrias têxteis e as alimentícias, que atualmente se distribuem por várias áreas da região.

Após a construção da primeira grande usina siderúrgica brasileira (Usina Siderúrgica Nacional), em 1946, situada em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, foi possível o desenvolvimento, com maior intensidade, das indústrias de base (siderúrgica, mecânica etc.). 

A siderurgia brasileira alcançou notável desenvolvimento, principalmente no Sudeste, que concentra 17 das 22 usinas siderúrgicas existentes no país, colocando o Brasil entre os maiores produtores de aço bruto do mundo.

A partir de 1957, com a entrada do capital externo (através de empréstimos e multinacionais) e a interferência do Estado na economia, um novo impulso foi dado à industrialização do Sudeste, propiciando condições para o desenvolvimento da indústria automobilística.

Em seguida, outras indústrias começaram a se desenvolver, como a química, a eletrônica, a naval etc.

Dessa forma, é no Sudeste que se encontra o maior parque industrial do Brasil e da América Latina, destacando-se o eixo Rio-São Paulo e a região da grande Belo Horizonte. 

A cidade de São Paulo, o ABCDM (Santo André, São Bernardo do Campos, São Caetano do Sul, Diadema e Mauá) e os centros próximos, como Campinas, São José dos Campos, Guarulhos, Osasco e Santos, apresentam uma superconcentração industrial.

Entretanto, o processo de industrialização não atinge toda a região, ocasionando a existência de espaços geográficos bem diferenciados. Existem espaços urbano-industriais de grande porte, espaços rurais que utilizam modernas tecnologias (portanto, altamente produtivos) e espaços rurais subdesenvolvidos.

Dois exemplos de áreas rurais pobres são o vale do rio Ribeiro do Iguape, no sul do estado de São Paulo, e, principalmente do vale do rio Jequitinhonha, no nordeste de Minas Gerais. 

Nos municípios do vale do Ribeira que possuem reservas ecológicas (áreas onde a vegetação não pode ser devastada, a população não pode aumentar as áreas para a agricultura e a pecuária, e, portanto, fica impedida de gerar mais renda.

O vale do Jequitinhonha é conhecido como o “Vale da Miséria”, título dado pela ONU em 1974. É uma região formada por 55 municípios que, segundo sociólogos e técnicos agropecuários, teve a sua situação de pobreza acentuada com a implantação de áreas de reflorestamento para a produção de carvão vegetal, utilizado pelas usinas siderúrgicas da região Sudeste.

As empresas de reflorestamento e as carvoarias empregam muitos trabalhadores do vale, pagando-lhes salários baixíssimos e submetendo-os a condições precárias de trabalho.

Todos os anos, nas épocas de colheita de alguns produtos agrícolas em São Paulo (cana-de-açúcar, laranja), milhares de trabalhadores migram do vale do Jequitinhonha para esse estado.

O Sudeste apresenta grandes desigualdades em relação às áreas (áreas pobres e áreas ricas) e também em relação à qualidade de vida das pessoas, pois algumas se beneficiaram com o crescimento econômico, enquanto a maioria, mesmo tendo contribuído para esse crescimento, não foi beneficiada. É o problema da repartição injusta das riquezas, que se agrava com a crescente exploração capitalista que caracteriza o mundo atual. 

TRANSPORTES
Para dar vazão à sua produção, a região Sudeste precisa dispor de bons meios de transporte e de comunicação.

Com o desenvolvimento da cultura do café, um dos setores que recebeu grande impulso foi o do transporte ferroviário, para ligar as áreas produtoras aos pontos de embarque para a exportação do produto.

A partir da década de 50, com o ingresso das empresas automobilísticas estrangeiras no Brasil o transporte ferroviário entrou em decadência. Hoje, o país tem praticamente a mesma quilometragem que possuía em 1930, ou seja, cerca de 30 mil km de ferrovias em todo o território nacional.


As ferrovias do Sudeste
Dos quase 30 mil km de ferrovias que o Brasil possui, mais da metade encontra-se na região Sudeste e pertence à RFFSA (Rede Ferroviária Federal S/A) ou a Fepasa (Ferrovias Paulistas S/A).


Entre as mais importantes ferrovias da região pertencentes à RFFSA, destacamos:
¦ Estrada de Ferro Central do Brasil;
¦ Estrada de Ferro Leopoldina;
¦ Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, que liga Bauru (SP) - Corumbá (MS) - Santa Cruz de La Sierra (Bolívia);
¦ Viação Férrea do Centro-Oeste;
¦ Estrada de Ferro Santos-Jundiaí.


Outra importante ferrovia é a Estrada de Ferro Vitória-Minas, pertencente à Companhia Vale do Rio Doce, responsável pelo transporte do minério de ferro do Quadrilátero Ferrífero (MG) para os portos de Vitória e Tubarão (ES).


As redes ferroviárias administradas pela Fepasa são:
¦ Estrada de Ferro Sorocabana;
¦ Companhia Paulista de Estradas de Ferro;
¦ Companhia Mojiana de Estradas de Ferro;
¦ Estrada de Ferro Araraquarense.

O sistema rodoviário do Sudeste
O Sudeste possui um avançado e extenso sistema rodoviário,

A mais importante estrada de rodagem é a via Dutra, considerada o maior eixo rodoviário brasileiro. Numa extensão de pouco mais de 400 km, liga as duas grandes metrópoles do país: São Paulo e Rio de Janeiro.

Outras importantes estradas de rodagem interestaduais situadas nessa região são: a Rio-Belo Horizonte-Brasília (BR-040); a Rio-Bahia (BR-101); a São Paulo-Brasília (BR-050); a Régis Bittencourt, que liga São Paulo a Curitiba; a Fernão Dias, que liga São Paulo a Belo Horizonte; e o trecho da Transbrasiliana (BR-153), que cruza no sentido norte-sul o oeste do estado de São Paulo e o triângulo Mineiro.


O estado de São Paulo possui o maior número de rodovias da região, destacando-se:
¦ rodovia dos Imigrantes, inaugurada em 1976, une a cidade de São Paulo ao porto de Santos, aliviando o intenso tráfego que existia na via Anchieta;
¦ rodovia Castelo Branco, que vai da capital paulista até quase a fronteira com o Paraná (na região de Ourinhos); 
¦ rodovia dos Bandeirantes, que liga São Paulo a Campinas. Com a construção dessa rodovia, diminuiu o intenso tráfego que existia no mais movimentado trecho da via Anhangüera;
¦ rodovia Ayrton Senna (antiga Trabalhadores), que liga São Paulo ao município de Guararema;
¦ rodovia Carvalho Pinto, que liga o município de Guararema ao município de Taubaté;
¦ via Anhangüera, que liga São Paulo ao interior de Minas (Triângulo Mineiro);
¦ via Raposo Tavares (São Paulo-Mato Grosso do Sul);
¦ via Washington Luís (Limeira-Ilha Solteira, na divisa com Mato Grosso do Sul);
¦ via Marechal Rondon, que liga a região de Jundiaí a Mato Grosso do Sul.

O setor portuário do Sudeste
Os portos mais antigos e movimentados do Brasil são o de Santos e o do Rio de Janeiro (primeiro e segundo colocados em valores de cargas exportadas no país, em 1992). O terceiro porto brasileiro em valores de cargas exportadas (1992) foi o de Vitória, no Espírito Santo.

Outros portos que escoam parte da produção do Sudeste são: o porto de São Sebastião (São Paulo), que é também um terminal petrolífero; o de Angra dos Reis (Rio de Janeiro); e o de Tubarão (Espírito Santo), responsável pelo escoamento de boa parte do minério de ferro exportado pelo Brasil.


O transporte aéreo 
São Paulo possui dois importantes aeroportos: o de Cumbica (internacional) e o de Congonhas (nacional, com função comercial).

No Rio de Janeiro, há o Aeroporto internacional do Rio de Janeiro (Galeão) e o Santos Dumont (nacional, com função comercial).

Em Minas, o principal aeroporto é o de Confins, em Belo Horizonte.

 

 

 Região Sul do Brasil

    


A Região Sul é a menor região do Brasil, atingindo 6,76% do território brasileiro. Possuindo três estados e capitais : Paraná (Curitiba ), Santa Catarina (Florianópolis) e Rio Grande do Sul (Porto Alegre). Podemos observar melhor no mapa.

O Relevo
O relevo da região Sul é variado com Depressões, Planaltos e Planícies. A Região Sul é marcada por grandes extenssões de Planaltos e Depressões.

Turismo
A região Sul também possui alguns pontos turísticos, como as cataratas do Iguaçu, que faz divisa com a Argentina e tem 275 cascatas de altura de 60 a 80 metros.

 

 

Região Nordeste do Brasil

    


Área – 1.561.177,8 km² (18,26% do território nacional).

Estados – Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. 


CARACTERÍSTICAS 
É constituída por extenso planalto, antigo e aplainado pela erosão, formando as chapadas sedimentares de Diamantina, Araripe e Ibiapaba, e os planaltos cristalinos das serras de Borborema e Baturité. A diversidade das características físicas, que condicionam sua ocupação e economia, a subdivide em quatro sub-regiões.

Zona da Mata – Faixa litorânea de até 200 km de largura, do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia, com clima tropical úmido, chuvas concentradas no outono e inverno, exceto no sul da Bahia, onde se distribuem ao longo do ano. O solo, escuro e fértil, é o massapê, formado por gnaisses e calcários. A vegetação natural, praticamente extinta, é a Mata Atlântica, substituída pela cana-de-açúcar no início da colonização. Metrópoles regionais: Salvador e Recife.

Agreste – Área de transição entre a úmida Zona da Mata (brejos) e o sertão semi-árido. Os terrenos mais férteis são ocupados por minifúndios, com culturas de subsistência e pecuária leiteira.

Sertão – Na maior parte das depressões interplanálticas semi-áridas do interior, chega até o litoral no Rio Grande do Norte e Ceará. Metrópole regional: Fortaleza, de maior crescimento no Nordeste. O clima é semi-árido, as chuvas escassas e maldistribuídas. Os solos rasos e pedregosos dificultam a agricultura. A vegetação típica é a caatinga. Nas partes mais úmidas há bosques de palmeiras, especialmente a carnaubeira (a “árvore da providência”, pois todas as suas partes são aproveitadas). O maior rio é o São Francisco, única fonte perene de água para as populações ribeirinhas, com várias usinas, como a represa de Sobradinho, em Juazeiro (BA), e a hidrelétrica de Paulo Afonso. A economia baseia-se em latifúndios de baixa produtividade, com pecuária extensiva e culturas de algodão seridó. Apresentando más condições de vida, é a região de onde sai o maior número de migrantes.

Polígono das Secas – Criado em 1951 para combater as secas do Nordeste, essa área só não abrangia originariamente o Estado do Maranhão e o litoral leste do Nordeste, e incluía ainda o norte de Minas Gerais. Desde 1951 a área de Polígono tem aumentado muito em função dos desmatamentos e das secas.

As secas de 1979 a 1984 e 1989 a 1990 atingiram 1.510 municípios, com 439 em estado crítico e 336 em estado de emergência. O combate tradicional às secas é feito com a construção de açudes e distribuição de verbas aos prefeitos dos municípios atingidos. Com fins eleitoreiros, essa política é chamada indústria da seca, beneficiando fazendeiros com a construção de açudes em terras privadas, ou prefeitos pela manutenção de currais eleitorais. 

GEOECONOMIA 

REGIÃO NORDESTE 

Compreendendo, o norte de Minas Gerais e excluindo o oeste do Maranhão. Apesar de considerarmos a seca o problema comum do Nordeste, há enormes disparidades econômicas e naturais entre as suas sub-regiões. 

Bacia do São Franscisco

São Francisco – Ocupa área de 645.876,6 km². Seu principal rio, o São Francisco, é o único fornecedor de água na região semi-árida do sertão. Desde a nascente, na serra da Canastra (MG), até a foz, na divisa Alagoas/Sergipe, recebe diferentes apelidos: rio da Unidade Nacional, dos Currais e Velho Chico. Possui bom potencial hidrelétrico e a importante usina de Paulo Afonso, BA Apesar de ser um rio de planalto, tem 2 mil km navegáveis entre as cidades de Pirapora (MG) e Juazeiro (BA).

Saúde na região Nordeste 

Na região Nordeste do país a desnutrição infantil é muito grande, destacam-se ainda os problemas cardiovasculares, doenças infecto-contagiosas, a doença de Chagas, cólera e a esquistossomose. 


Desnutrição infantil 
É um problema crônica de dimensões endêmicas no Brasil. O organismo desnutrido carece de proteínas, calorias e vitaminas, em conjunto ou isoladamente. Em conseqüência da fome, o curso das doenças é mais grave, especialmente das infecto-contagiosas. 

Números da desnutrição – Os casos de desnutrição crônica no país chegam a 15,4% da população. A desnutrição aguda, medida também pela relação peso/altura, atinge 2%. No Nordeste, a desnutrição afeta 27,3% da população. Em todo o Brasil há 30,7% de crianças de até 5 anos desnutridas. 

Mortalidade infantil 

O índice de mortalidade infantil brasileiro, em 1992, é de 54 mortes de criança por mil nascidas vivas. Em 1994, a taxa na região Nordeste, a mais alta do país, é de 77 por mil. A menor taxa de mortalidade infantil do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde, é a do Japão: 4,5 por mil.


Aumento da mortalidade – Levantamento do Ministério da Saúde mostra: no interior de Alagoas, em cada mil crianças nascidas nos três primeiros meses de 1994, 174 morrem antes de completar 1 ano. É o maior crescimento da mortalidade infantil dos últimos 20 anos, índice comparável aos de alguns dos países mais pobres da África. 

PRINCIPAIS CAUSAS 
Os fatores que mais contribuem para a manutenção da elevada taxa de mortalidade infantil entre a população mais pobre são o precário acesso aos serviços de saúde, a falta de saneamento ambiental e a baixa escolaridade. 

Influência do saneamento – De acordo com dados de 1992 da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, 60% das internações em pediatria são devidas a doenças que surgem por meio do contato com água e esgoto não tratados. 

Influência da escolaridade – Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a mortalidade por diarréia, infecção respiratória aguda e desnutrição é três vezes maior nos filhos de mulheres sem qualquer nível de escolaridade.

Doenças infecto-contagiosas 
Na região Nordeste as doenças infecto-contagiosas são a terceira causa de mortes, indicando a carência de atendimento a necessidades como saneamento e acesso aos serviços de saúde. Medidas de educação sanitária acessíveis à população também são importantes na prevenção dessas doenças.

CÓLERA 
A doença é causada pela bactéria Vibrio cholerae; no continente americano o tipo disseminado é o El Tor. É transmitida principalmente pela água e alimentos contaminados e sem esterilização ou pelo contato com fezes e vômitos de pessoas infectadas. Sem tratamento, a taxa de mortalidade chega a 50%. 

Sintomas – Os principais sintomas são a diarréia súbita e aquosa, vômitos, cólica, dor de barriga e câimbras. 

Prevenção – A cólera pode ser evitada com a extensão do sistema de saneamento básico a toda a população. Os alimentos crus devem ser muito bem lavados e a água deve ser fervida ou tratada com produtos químicos que destruam o vibrião.

Ritmo da epidemia – A atual epidemia de cólera é conseqüência da progressão da sétima pandemia da doença, iniciada na década de 60. A cólera chega ao continente americano pela costa do oceano Pacífico, em 1991. Desce os rios da Bacia Amazônica e instala-se nos Estados do Amazonas e Pará. A seguir chega ao Maranhão. Em 1992 atinge a Paraíba. De forma descontínua, difunde-se por todos os Estados do Nordeste. Nos primeiros meses de 1993, avança para o Sul do país e alcança os Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. De janeiro a setembro de 1994, 98% dos casos ocorrem na região Nordeste. 


Doenças parasitárias 
As doenças parasitárias mais comuns são a doença de Chagas, a esquistossomose, a febre amarela, o dengue, a leishmaniose, a filariose e as verminoses.


DOENÇA DE CHAGAS 
Moléstia tropical provocada pelo protozoário Triypanosoma cruzi. Ela é transmitida por picadas do barbeiro (um tipo de inseto) infectado. A evolução da doença é lenta e pode levar anos para que os problemas internos apareçam. Na fase crônica pode comprometer o coração e prejudicar a passagem de alimentos do esôfago para o estômago. 

Sintomas – Na fase aguda há forte reação local à picada, com lesões locais e febre elevada. 

Prevenção – A estratégia para diminuir o número de casos é a eliminação dos transmissores nas áreas infestadas. Há também programas de controle de qualidade de bancos de sangue para impedir a contaminação por transfusões de sangue. Segundo cálculos da Organização Mundial da Saúde (OMS), é necessário investir US$ 700 milhões apenas para melhorar as condições ambientais e combater o barbeiro. 

Números da doença de Chagas – Estima-se que 18 milhões de pessoas na América Latina estejam contaminadas. No Brasil, ela ocorre em 44,5% do território. Em 1993, segundo o Ministério da Saúde, foram internadas 1.336 pessoas com a doença.


ESQUISTOSSOMOSE 
Nas Américas a doença é causada pelo parasita Schistosoma mansoni. O caramujo do gênero Biomphalaria, o hospedeiro intermediário do parasita, libera larvas do parasita na água. As larvas penetram na pele ou mucosa das pessoas que entram em contato com essa água. Nos casos graves a esquistossomose causa hipertensão da veia porta, hipertensão pulmonar, insuficiência hepática, tumores.

Sintomas – Os sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça, perda do apetite, suor intenso, tosse, diarréia. Nos casos crônicos há dor abdominal, dificuldade de digestão e náuseas.

Prevenção – O combate ao caramujo hospedeiro e o tratamento da água e das fezes são as principais medidas de prevenção.

Números da esquistossomose – Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), 200 milhões de pessoas em 76 países sofrem de esquistossomose. A região Nordeste e o Estado de Minas Gerais convivem com a esquistossomose em situação endêmica. Os programas de controle do Ministério da Saúde conseguiram, até agora, diminuir a mortalidade e as formas mais graves da doença. Segundo estimativas do Ministério da Saúde, em 1993 são detectados 272.728 casos.



Problemas educacionais 
Na região Nordeste os maiores problemas educacionais são a repetência, a falta de escolas e acesso às mesmas, podemos também inserir neste contexto o despreparo dos professores do ensino de 1º e 2º grau, e de seus baixos salários fazendo crescer a falta destes nas escolas. Temos ainda um importante atenuante deste problema, a falta de merenda escolar contribuindo assim para o alto índice de evasão escolar nesta região.


Repetência 
Na região Nordeste o índice de repetentes sobe para 22,2% e na Sul é de 14,85%. Esses números não são precisos porque, muitas vezes, o aluno abandona a escola quando sabe que vai repetir. No ano seguinte, quando ele se matricula novamente na mesma série, é considerado, com freqüência, como um aprovado vindo da série anterior.

Causas da repetência – Os fatores que mais contribuem para a repetência são a pouca base educacional dada pela família e pela pré-escola; metodologia e currículos inadequados e professores maltreinados. A falta de manutenção das instalações físicas também colabora, criando um ambiente inadequado.

Evasão – Na análise tradicional o Brasil é considerado um país de alto índice de evasão escolar. Essa evasão seria causada pela falta de condições econômicas da família de manter a criança na escola, já que o trabalho dos filhos garantiria a sobrevivência familiar. Em muitas regiões isso é verdade: no município pernambucano de Barra de Guabiraba, entre o Agreste e a Zona da Mata, a taxa de evasão chega a 74% na safra do canavial, em função do trabalho das crianças no corte da cana. Outras análises mostram que a família valoriza a educação, vista como um mecanismo para assegurar melhores empregos, salários e ascensão social. O aluno só engrossa as estatísticas de evasão escolar após várias repetências. Antes de desistir do 1o grau, os alunos ficam em média 6,4 anos na escola.


Estrutura do ensino 
A educação brasileira é estruturada em dois níveis: o básico, com 11 anos – 8 obrigatórios –, e o superior. A educação infantil, para crianças de 0 a 6 anos, não obrigatória, é dada em creches, para crianças de 0 a 3 anos, e em pré-escolas para crianças de 4 a 6 anos.


Nível básico 
Compreende o 1o grau, para crianças e adolescentes de 7 a 14 anos anos (também chamado de ensino fundamental), e o 2o grau, de 15 a 17 (também chamado de ensino médio). Deve oferecer uma formação que permita ao estudante participar da vida em sociedade e progredir no trabalho e nos estudos posteriores.

1o GRAU 
Em 1992 hávia em todo o país 198.378 escolas de 1o grau, entre públicas e particulares. Desse total, 44,9% estão na região Nordeste 

2o GRAU 
Em 1992 há 12.455 escolas de 2o grau em todo o país; apenas 2,5% delas na zona rural. 

Alunos – Em 1992 havia 4.068.563 alunos em escolas do 2o grau. 

Nível superior 
Alunos – Em 1993 são 1.594.668 alunos em instituições superiores de todo o país. Nas universidades estão 51,4% dos alunos; 15,4%, nas federações e 33,2%, nos estabelecimentos isolados.

Alunos A região Nordeste, 15,8% das matriculas.


Migração interna 
Os migrantes podem ser classificados em três tipos: aqueles que partem em direção às grandes cidades e regiões metropolitanas; os que partem para as cidades médias e os que se dirigem para regiões rurais. Os dois principais fluxos migratórios são de nordestinos em direção ao Sudeste, Centro-Oeste e Amazônia e de sulistas rumo ao Centro-Oeste e à Amazônia. Estas duas últimas regiões passam a ser, desde os anos 60, muito procuradas, devido à expansão das fronteiras agrícolas, à abertura de garimpos – explorados de maneira arcaica, o que demanda enorme contingente de trabalhadores – e à instalação de enormes sistemas de engenharia, tais como usinas hidrelétricas e rodovias. Suas taxas de crescimento demográfico são as maiores do país.


FLUXO MIGRATÓRIO 
O fluxo de migrantes mais antigo e numeroso é da região Nordeste . Desde o primeiro Censo (1872), a região Nordeste vem diminuindo sua participação na população total. De 46,1% na época, cai para 28,9% em 1991. Esse fluxo não pode ser atribuído exclusivamente a fatores climáticos e de solo, mas também a questões ligadas à posse da terra e outras questões sociais.

Durante a década de 80, diminui o fluxo migratório da região Sul rumo às regiões Norte e Centro-Oeste, mas elas continuam com crescimento demográfico superior ao das outras regiões.

PETRÓLEO 
Água Grande – Localizado no Estado da Bahia. O campo petrolifero que mais produziu até hoje, com um total de 42,9 milhões de m³ (274 milhões de barris). No Recôncavo Baiano já foram produzidos mais de 1 bilhão de barris de petróleo.


DEMOGRAFIA
Os dados do mais recente Censo Demográfico, realizado em 1991, confirmam: o ritmo de crescimento da população brasileira decresce; a população idosa aumenta de forma significativa; e diminui o ritmo de crescimento nas grandes cidades. A população do Brasil, de acordo com estimativa do IBGE para 1993, é de 151.523.449 habitantes.

O crescimento exponencial da população brasileira tem sofrido uma desaceleração contínua a partir, sobretudo, dos anos 70. Entre 1950 e 1960, a população cresce 34,9%; entre 1960 e 1970 o crescimento cai para 32,9%; entre 1970 e 1980 diminui para 27,8%. Entre 1980 e 1991, segundo o último Censo, chega a 23,5%.


Distribuição da população
Por sexo –nas regiões Nordeste apresenta maioria feminina.

A predominância de homens entre os migrantes se justifica, porque são eles que saem de suas cidades para buscar melhores condições de vida na agricultura, no garimpo ou nos grandes sistemas de engenharia (por exemplo, as barragens), deixando para trás mulher e filhos. Já na migração da zona rural para as grandes cidades, a situação é outra: é a mulher que se faz mais presente, especialmente quando solteira, já que encontra maiores oportunidades de emprego.

 

 

Região Centro Oeste do Brasil

    


Você poderá observar que, o Centro-Oeste passou por grandes transformações nas últimas décadas, especialmente depois da construção de Brasília em 1960.

Tentaremos mostrar da forma mais clara, que a criaçãode gado é a atividade mais importante. E que os produtos mais cultivados são soja e arroz, destinados à exportação, utilizando métodos modernos.

A exploração de minérios não é muito importante, com destaque apenas ao manganês e no Maciço de Urucum.

A vegetação é variável conforme as regiões de contatos a predominância é o cerrado onde se encontra o clima tropical, que pode ser encontrado na maior parte da região.


Desenvolvimento

Divisão política e hidrografia
O Centro Oeste é a segunda macroregião brasileira em área territorial, possuindo 1604850 km2 (18,9% da área do país). É formada por 3 estados – Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul – alem do Distrito Federal, onde se localiza Brasília a capital do país. 

No Brasil, a bacia platina é subdividida em três bacias menores, a do rio Paraná, a do rio Paraguai, localizadas em sua maior parte no Centro-Oeste, e a do rio Uruguai.

O rio Paraguai, cujo as nascentes ficam no estado do Araporé, no estado de Mato Grosso, recebe águas de diversos afluentes, entre eles os rios Cuiabá, Taquarí e Miranda.


Clima e vegetação
O clima dominante é do tipo tropical, com duas estações bem definidas: verão chuvoso e inverno ceco. As temperaturas são elevadas o ano todo. 

Na porção setentrional da região, principalmente no norte e nordeste do estado de Mato Grosso, aparece o clima equatorial úmido, com temperaturas elevadas e chuvas intensas o ano todo, e na porção meridional no sul do estado de Mato Grosso do Sul, na área cortada no Trópico de Capricórnio verificamos a ocorrência do clima tropical de altitude com temperaturas mais baixas no inverno e chuvas concentradas no verão. 

A vegetação dominante na região Cen¬tro-Oeste é o cerrado, característico do clima tropical. Trata-se de urna formação arbustiva, ou seja, vegetação de pequeno porte, que se apresenta com o tronco e os galhos bastante retorcidos e recobertos por urna grossa cama¬da de cortiça. Espalha-se por urna extensa área no interior do Centro-Oeste, inclusive alcan¬çando terras de outras regiões brasileiras.

Além dessa formação arbustiva domi¬nante, ainda encontramos áreas de floresta equatorial ao norte, matas galenas acompa¬nhando alguns nos na porção oriental da região e formações de campos no extremo sul de Mato Grosso do Sul. Merece um destaque especial a vegetação da planície do pan¬tanal Mato-grossense. Nessa planície, em função de suas condições naturais muito par¬ticulares, aparecem associadas espécies ve¬getais dos mais diversos tipos, ou seja, flo¬restais, arbustivas e herbáceas, caracterizando a formação vegetal denominada comple¬xo do Pantanal.


Agropecuária
O Centro-Oeste manteve a sua atividade de produtora agropecuarista sempre voltada para o mercado interno para o abastecimento das áreas mais dinâmica do país. Nas ultimas décadas, no entanto, sua economia agropecuarista passou a se voltar também para os grandes mercados mundiais. Hoje o Cen¬tro-Oeste é um grande fornecedor de produ¬tos agropecuários, como grãos (soja e arroz) e carne, para as indústrias alimentícias do Cen¬tro-Sul e, especialmente de soja, para o mer¬cado externo.

A agricultura do Centro-Oeste vem au¬mentando rapidamente sua participação no total da produção brasileira em função de di¬versos fatores. O aumento da produtividade das áreas tradicionais que semodernizam com in¬vestimentos em máquinas, equipamentos e re¬cursos técnicos de fertilização e correção de solos é um deles. Outro fator é a incorporação de novos espaços que até bem pouco tempo ou eram dedicados a uma lavoura rudimentar de subsistência, ou eram áreas não aproveita¬das economicamente, mas que agora, com as chegadas das frentes pioneiras, vão sendo in¬tegrados a uma economia mais dinâmica. 

Entre as principais áreas agrícolas, des¬tacam-se Campo Grande e Dourados (Mato Grosso do Sul), centros produtores de soja e trigo. Em Goiás, sobressai a região denomi¬nada "mato grosso de Goiás", ao sul de Goiânia, com a produção de soja, algodão e feijão, e o vale do Paranaíba, no Sudeste goiano, onde se tem algodão e arroz.

Com relação à pecuária, é importante dizer que a região detém cerca de 1/4 de todo o rebanho bovino brasileiro. Essa participação tende a aumentar, graças a uma série de fatores favoráveis, tanto de ordem natural, como o relevo de topografia plana e a vegetação aberta do cerrado, como de ordem político-¬econômica abertura de estradas, formação de pastos e melhoria genética dos rebanhos.

O sistema de criação que predomina é o extensivo,

Afeganistão

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A Geografia do País
Área: 652.225 km². Seco e montanhoso, mas com vales férteis. Esta terra estratégia tem sido disputada por impérios estrangeiros rivais por 3000 anos aproximadamente.

População: 23.000.000 (aprox.)


(Nenhum censo ou pesquisa étnica criteriosa foram feitos. Os números são estimativas.) 

Os refugiados afegãos em 2000 chegaram a 1.400.000 no Irã, 2.200.000 a 3.000.000 no Paquistão e em menor número em várias localidades do mundo. Em 1999 foram 6.500.000.

Capital: Kabul, com 2.700.000 habitantes. 

A capital tem sido destruída pela extensa guerra civil. Outras cidades: Kandahar com 420.000 habitantes, Mazar-e-Sharif com 270.000. Taxa de urbanismo: 22%


Povos e Línguas
70 povos etno-lingüísticos

Indo-iranianos (86.8% do país) 

O maior: Pashtun (Pathan) 9.700.000, depois Tajik 4.000.000; Hazara/Aimaq (de origem turca) 1.800.000. Outros de fala persa: 770.000; Baluch 260.00; Povos Nuristani (11) 250.000

Povos de língua turca (10.7% do país)

10 povos. Uzbek 1.800.000; Turcomeno 520.000

Outros povos (2.5% do país)

Brahui 240.000; Pashai 160.000.

Alfabetização: 10-31% (índice bem menor entre as mulheres)

Língua oficial: Pashto (usada por 50% da população), Dari (afegã persa, 35%). 50 línguas ao todo.

Línguas com Escrituras: 2 com NT e 3 com Porções da Bíblia.


Economia
Assolado por 22 anos de guerra. A região rural foi bombardeada e minada; metade das moradias, a maior parte do complexo sistema de irrigação e uma alta proporção do gado foram destruídos. O ópio é a principal e mais lucrativa colheita agrícola (o Afeganistão é o maior produtor do mundo), a qual tem sido paga com armas para as facções da guerra. A recuperação tem sido retardada pelo extremismo radical do governo Talibã, e pelos danos ambientais e estruturais infligidos nesta trágica terra.


Política
A monarquia foi destronada em 1973. O governo republicano terminou em golpe marxista em 1978. Depois foram invadidos pela União Soviética. Dez anos de guerra terminaram com a retirada humilhante das forças soviéticas em 1988-989. A guerra civil entre as facções étcnicas e religiosas continua causando danos enormes. O extremismo islâmico Talibã (principalmente Pashtun) assumiu o controle sobre 90% do país até 2001. Sanções da ONU em 2001 isolaram o país ainda mais.


Religião
O controle pelo Talibã no país tem imposto uma interpretação rígida do Islamismo no mundo de hoje. Os resultados têm sido devastadores para a economia e para as mulheres na sociedade. Todos os afegãos precisam cumprir os códigos restritos nas vestimentas, barba, educação e observação da lei "sharia". A pouca liberdade religiosa que existia foi abolida.


Os não muçulmanos podem ser bem menos do que acima listado. Nenhuma igreja cristã é permitida. O número de cristãos afegãos é estimado entre 1.000 e 3.000. Alguns obreiros cristãos expatriados recebem permissão para servir em programas sociais.



HISTÓRIA
No século VI a.C., o país fez parte do Império Persa dos Aquemênidas, que foi dominado por volta de 330 a.C. por Alexandre III, o Grande. Nos séculos III e IV, os sassânidas persas invadiram o país. Os hunos brancos tinham o controle do Afeganistão quando os árabes conquistaram a região em meados do século VIII.

O islã tornou-se a religião principal e o controle político árabe foi substituído pelo domínio iraniano e turco no século X e no início do XI. Foram vencidos por Gengis Khan por volta de 1220 e o país ficou sob o domínio mongol até o século XIV, quando um outro invasor mongol, Tamerlão, apoderou-se do norte do Afeganistão. No século XVI, os safâvidas do Irã e os uzbeques do norte fizeram expedições pela região. Os iranianos e os mongóis sufocaram as contínuas rebeliões dos afegãos.

Durante todo o século XVIII e parte do XIX, os afegãos autóctones começaram a ampliar seu poder e chegaram a conquistar o leste do Irã, o Baluquistão, Kashmir e parte do Punjab. O emirado desintegrou-se em 1818. Houve depois um período de anarquia. Dost Muhammad, membro de uma notável família afegã, tomou o controle do leste do Afeganistão, recebendo, em 1835, o título de emir.

Em 1838, o exército anglo-indiano invadiu o Afeganistão, desencadeando a Primeira Guerra Afegã (1838-1842). Os invasores capturaram as principais cidades. Em 1841, um filho de Dost Muhammad chefiou com êxito uma rebelião e, em dezembro de 1842, os britânicos abandonaram o país. Dost Muhammad recuperou o seu trono. A luta entre os filhos do emir provocou agitações no país durante mais de uma década. Em 1878, as forças anglo-indianas invadiram novamente o Afeganistão. Depois da Segunda Guerra Afegã (1878-1879), Abd-ar-Rahman, neto de Dost Muhammad, instalou-se no trono e confirmou a cessão aos britânicos do Passo de Khyber e de outros territórios afegãos. As controvérsias fronteiriças foram resolvidas com a Índia e a Rússia, criou-se um exército permanente e estabeleceram-se limites ao poder dos diferentes chefes tribais.

O emir foi assassinado e o seu sucessor, Amanullah Khan, declarou guerra à Grã-Bretanha em 1919. A Grã-Bretanha reconheceu o Afeganistão como Estado soberano e independente. Amanullah Khan mudou o seu título de emir para rei.

Em 1923, instaurou-se um regime constitucional. Os títulos de nobreza foram abolidos. Decretou-se a educação para as mulheres e foram aprovadas outras medidas de modernização. Essas reformas provocaram a rebelião de 1929, que forçou Amanullah a abdicar. O seu tio, Nadir Shah, apoiado por membros das tribos, derrotou os rebeldes e tomou o poder. O novo soberano restaurou a ordem no reino, mas foi assassinado em 1933. Durante o reinado de Zahir Shah, filho de Nadir, o programa de modernização foi intensificado. Em 1946, o Afeganistão passou a fazer parte da Organização das Nações Unidas (ONU).

Em 1965, o rei promulgou uma nova constituição com alguns princípios liberais. O Afeganistão passou por grandes dificuldades econômicas no final da década de 1960. Em 1973, o rei Zahir Shah foi derrubado e proclamou-se a República do Afeganistão. Uma nova constituição foi aprovada no início de 1977. Em 1978, produziu-se um violento golpe de Estado e os novos governantes, organizados em um Conselho Revolucionário, suspenderam a constituição e iniciaram um programa de socialismo científico, provocando a resistência armada dos muçulmanos. Como a rebelião não pôde ser contida, os soviéticos ocuparam o Afeganistão em 1979. Mais de 3 milhões de pessoas refugiaram-se no vizinho Paquistão. Ao longo da década de 1980, as forças governamentais e os soldados soviéticos não conseguiram derrotar os rebeldes.

Entre 1988 e 1989, a URSS retirou todas as tropas, mas a guerra civil continuou. Em 1992, os rebeldes tomaram Kabul. As facções rivais concordaram em formar um conselho provisório para governar o Afeganistão. Em 1993, as lideranças das facções da guerrilha, de comum acordo, tentaram estabelecer uma constituição provisória, como prelúdio para as eleições de 1994. Porém, nesse mesmo ano, as lutas começaram em Kabul entre tropas leais ao presidente Rabbani e os simpatizantes do primeiro-ministro, líder da facção militar fundamentalista xiita. Em 1994, a luta se estendeu a outras partes do Afeganistão.

A divisão entre os rebeldes permitiu o crescimento dos talibans, um grupo fundamentalista pertencente ao ramo sunita do islamismo, que foi financiado pelo Paquistão. Em 1996, uma forte ofensiva das milícias talibans lhes permitiu conquistar Kabul e controlar quase 70% do território afegão. Essa nova realidade forçou a unificação dos grupos afegãos restantes, que inicialmente conseguiram algumas vitórias sobre o Taliban. No entanto, depois da conquista de Mazar-i-Sharif em 1998, o controle total do território por parte dos fundamentalistas parece muito próximo. Seu governo tem se caracterizado por uma aplicação rígida da lei islâmica, que inclui os açoites em praça pública para os que consumirem álcool, a amputação de membros para os culpados de roubo e uma rígida segregação das mulheres. Ao mesmo tempo, as relações dos talibans com o vizinho Irã se deterioraram devido à execução de sete cidadãos iranianos, durante a conquista de Mazar-i-Sharif, o que levou o governo dos aiatolás a concentrar cerca de 70 mil soldados sobre a fronteira afegã. Os problemas diplomáticos são agravados pela rivalidade religiosa, uma vez que os xiitas iranianos vêem com preocupação o avanço dos radicais sunitas talibans.


Fonte:
https://www.clubeacademico.com.br/trabalhos%20escolares/Geografia/Afeganistao.doc

Fonte: https://www.grupoescolar.com 

China 

A República Popular da China é o país mais povoado do mundo e o terceiro maior em área, ocupando uma parte considerável da Ásia oriental. Graças à abertura a uma política de mercado de base socialista, a China é hoje a segunda potência comercial do mundo.

A China apresenta hoje os mais respeitáveis índices de desenvolvimento tecnológico, educacional, industrial e comercial. Pais de dimensões continentais e uma população superior a 1 bilhão e 300 mil habitantes com cultura milenar, constitui um mercado potencial para gerar grandes negócios, para onde hoje estão se voltando os interesses de grandes investidores do mercado mundial.

Para além das contribuições culturais já mencionadas, outras quatro grandes invenções chinesas na área da tecnologia marcaram profundamente a história mundial:

Bússola
Impressão
Papel
Pólvora

Algumas outras importantes invenções chinesas:

Ábaco oriental
Estribo
Besta (arma)
Leme (navegação)
Sombrinha (Guarda-chuva, no brasil)
Molinete de pesca

Outras áreas científicas onde os chineses se distinguiram:

A astrologia chinesa e as suas constelações eram usadas com fins divinatórios.

Aplicaram conceitos matemáticos na arquitectura e na geografia. O π foi calculado por Zu Chongzhi até ao sétimo dígito no século V.

A alquimia é identificada com a química Taoísta, com bases diversas da química actual.

Foram levados a cabo estudos de biologia extensivos e muito pormenorizados, que, ainda hoje são procurados e consultados, como as farmacopeias, género de catálogo de plantas medicinais.

A medicina tradicional e a cirurgia foram, durante muito tempo, avançadas, havendo ainda hoje, muitos adeptos destas práticas médicas. Um exemplo conhecido é o da acupunctura. As autópsias eram consideradas sacrilégio. No entanto, houve quem violasse tal tabu, o que permitiu um mais vasto conhecimento sobre a anatomia interna humana.

Fonte: https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080803150411AAYRNIj 

União Européia

 EU Animated Flag

Organização constituída pelo Tratado de Maastricht, em vigor desde 1993, com o objetivo de unificar a açãoeconômica, política e social dos países da Europa. 


União Européia
O Tratado de Maastricht, assinado por representantes dos países da Comunidade Européia em fevereiro de 1992, marcou um extraordinário progresso no sentido de unificar a ação econômica, política e social dos países da Europa. Esse projeto, no entanto, enfrentou a mesma dificuldade que qualquer proposta política de unificação: convencer os interessados de que é conveniente abrir mão de certas vantagens particulares em benefício do conjunto.

Antecedentes: A Comunidade Européia do Carvão e do Aço (CECA) foi criada por um tratado assinado em Paris em 18 de abril de 1951 e passou a vigorar em 25 de julho de 1952, com o objetivo de centralizar a produção de carvão e aço dos seis membros signatários: Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos.

A Comunidade Econômica Européia (CEE) e a Comunidade Européia da Energia Atômica (Euratom) foram criadas por dois tratados assinados em Roma em 25 de março de 1957 e entraram em vigor em 1º de janeiro de 1958. O primeiro desses tratados pretendia criar um mercado comum e aproximar progressivamente as políticas econômicas dos membros, a fim de promover u

 

Fonte: https://www.grupoescolar.com 

 Síria

Localizada no Oriente Médio, a Síria é a segunda potência militar árabe, superada apenas pelo Egito. Seu território é dominado pelo Deserto Sírio. As áreas férteis ficam no litoral, nas Montanhas Antilíbano e na bacia do Rio Eufrates, no nordeste do país. A economia é baseada na exploração de petróleo, principal produto de exportação. A Síria possui ainda reservas de gás, fosfato e minério de ferro e produz algodão, trigo e cevada. O país é governado por um regime autoritário e nos últimos anos vem estreitando relações com os Estados Unidos. A Síria tem potencial turístico, com atraentes praias na costa mediterrânea e castelos medievais da época das cruzadas.


FATOS HISTÓRICOS - Na Antiguidade, a Síria compreendia os atuais Estados da Síria, Líbano, Israel e Jordânia, além de parcelas do Egito, Turquia e Iraque. Habitada inicialmente por povos de origem semita, sofre invasões de outros grupos étnicos, sendo dividida ou incorporada a diversos impérios. Entre 661 e 750, a conquista muçulmana faz da cidade síria de Damasco a capital do Império Árabe. Entre 1516 e 1918, a Síria é submetida ao domínio do Império Turco-Otomano. 

Formação do Estado - O nacionalismo ganha expressão durante a 1º Guerra Mundial (1914 - 1918), na Grande Revolta Árabe contra o domínio Turco, liderada pelo xerife Hussein. Em 1918, Faiçal, filho de Hussein, conquista Damasco. O Reino Unido, traindo a promessa de independência feita aos árabes, assina um acordo secreto com a França, dividindo uma vasta região do Oriente Médio. O mandato da Síria e do Líbano é outorgado aos franceses, e Faiçal, então rei da Síria, é obrigado a fugir do país. O domínio francês vai até o final da 3º Guerra Mundial (1939-1945). Em 1946, por decisão da ONU, as tropas francesas e inglesas abandonam a Síria e o Líbano. O primeiro governo independente sírio é deposto por um golpe militar em março de 1949. Novo golpe militar restabelece o regime constitucional em 1954. Cresce a partir daí a influência do Partido Baath. A Síria afasta-se politicamente dos EUA e passa a receber armas da União Soviética.

Nacionalismo, estatismo, não-alinhamento (em relação aos EUA e à URSS) aproximam durante a década de 50 a Síria do Egito. Em fevereiro de 1958, um plebiscito aprova a fusão dos dois países na República Árabe Unida, com forte hegemonia egípcia. Logo, porém, surgem divergências e um golpe militar separa a Síria do Egito, em 1961.

Guerra dos Seis Dias - Um novo golpe militar, em 1966, leva ao poder a ala radical do Partido Baath, tendo à frente Nuredin Al-Atasi. O novo governo mantém relações tensas com o Egito e aproxima-se cada vez mais da URSS. No início de 1967, a Síria perde as estratégicas Colinas de Golã, na Guerra dos Seis Dias. Após a guerra, aumenta a disputa entre as alas direita e esquerda do Partido Baath. Em novembro de 1970, a ala direita chega ao poder por meio de um sangrento golpe militar liderado pelo ministro da Defesa, general Hafez Assad. Em outubro de 1973, aproveitando a festa judaica do Yom Kippur (Dia do Perdão), a Síria e o Egito atacam Israel. Mais um desastre militar: no contra-ataque, as forças israelenses chegam a 40 km de Damasco. O Conselho de Segurança da ONU obtém o cessar fogo e Israel retira suas tropas.

Intervenção no Líbano - Em 1976, a Síria intervém na guerra civil do Líbano, patrocinando várias facções em luta. Para eliminar qualquer obstáculo à sua hegemonia no Líbano, o governo sírio articula uma facção dissidente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) contra a liderança de Yasser Arafat (1929-). Em 1983, após violentos combates, o chefe palestino e 4 mil seguidores deixam o Líbano. No plano interno, Hafez Assad comanda um regime autoritário. No o ano de 1982, como represália a atentados da Confraria Muçulmana, organização de perfil tradicionalista, o governo desencadeia uma brutal repressão contra a cidade síria de Hamah, matando mais de 20 mil pessoas.

Guerra do Golfo - Isolado no mundo árabe e bastante dependente do apoio soviético, Assad aproveita-se da Guerra do Golfo (1990/91) para dar uma guinada na política externa e apóia a intervenção norte-americana no Kuweit, chegando a enviar tropas à Arábia Saudita. Em retribuição, obtém dos EUA o sinal verde para impor ao Líbano (onde mantém 30 mil soldados de prontidão) uma solução síria para a guerra civil.

Reformas na legislação para atrair capitais estrangeiros, distensão com Israel e algumas medidas liberalizantes no âmbito interno (como a extinção da pena de morte) são as mudanças após a Guerra do Golfo. Em agosto de 1994, o Partido Baath vence as eleições legislativas. Em dezembro de 1995, o governo anistia centenas de presos políticos.

Em junho de 1996, o serviço de inteligência dos EUA revela a ocorrência de atentados a bomba em cidades sírias e os atribui a novos focos de tensão com a Turquia. Os motivos seriam o apoio sírio a uma facção separatista curda e o acordo de cooperação militar que a Turquia assinou com Israel. No mesmo mês, a Síria desloca 40 mil soldados para a fronteira com a Turquia.

Relações com Israel - Com os acordos de paz entre palestinos e israelenses, iniciados em setembro de 1993, a Síria perde a posição de liderança árabe nas negociações multilaterais com Israel. Em janeiro de 1994, o presidente dos EUA Bill Clinton ( 1946-), reúne-se com Assad, que garante que a Síria quer normalizar as relações com Israel. O presidente sírio no entanto exige retirada total de Israel das Colinas de Golã. Em dezembro de 1995, Síria e Israel definem pontos básicos para um acordo de paz. O processo é interrompido em março de 1996, quando a Síria não reprova os atentados terroristas em Israel. No mês seguinte, Israel ataca o sul do Líbano, em represália a ataques do grupo Hezbollah, que a Síria permite que atue no território libanês. As negociações de paz são praticamente paralisadas com a eleição, em maio de 1996, do primeiro ministro israelense Binyamin Netanyahu.

NOME OFiClAL: República Árabe da Síria (AIJumhuriya al-'Arabiya as-Suriya. Capital: Damasco. Nacionalidade: síria. Idioma: árabe (oficial), curdo. Religião: islamismo 86% (sunitas 74%, alawitas xiitas 12%), cristianismo 8,9%, druzos 3%, outros 2,1% (1992). Moeda: libra síria; cotação para 1 US$: 26,60 em out./1996.

GEOGRAFIA - Localização: sudoeste da Ásia. Características: planície costeira estreita e fértil, limitada pelas cordilheiras do Líbano e Antilíbano, paralelas à costa maciços vulcânicos (S), depressão central (metade do território), platô desértico (S). Clima: mediterrâneo (litoral), árido (interior). Área: 185.180 km2. População: 15,2 milhões (1996). Composição demográfica: árabes 88,8%, curdos 6,3%, outros 4,93% (1981). Cidades principais (hab.): Aleppo (1.591.400), Damasco (1.549.900) Hims (644.200), AI Ladhiqiyah (306.500), Hamah (229.000) (1994). Patrimônios mundiais: antigas cidades de Damasco, de Bosra e de Aleppo; Sítio Arqueológico de Palmyra.

GOVERNO: república parlamentarista com chefe de Estado forte. Divisão administrativa: 14 distritos. Chefe de Estado: presidente Hafez AI-Assad (Baath) (desde 1971). Chefe de governo: primeiro-ministro Mahmoud Az-Zoubi (Baath) (desde 1987). Principais partidos: do Renascimento Árabe Socialista (Baath), Frente Nacional Progressista Socialista Árabe, Comunista, Unidade Socialista Sírio-Árabe. Legislativo: unicameral - Assembléia do Povo com 250 membros (84 reservados a candidatos independentes) eleitos por voto direto para mandatos de 4 anos. Constituição em vigor 1973.

ECONOMIA - Agricultura: algodão (699,1 mil t), frutas (1,7 milhão t), verduras e legumes (1,9 milhão t) (1996). Pecuária: ovinos (11,8 milhões), caprinos (1,2 milhão) bovinos (750 mil) (1996). Pesca: 5,6 mil t (1993). Minérios: petróleo (222,6 mil t), rocha fosfática (1,5 milhão t), gás natural (5 bilhões m3) minério de ferro (70 mil t) (1995). Indústria: petrolífera, química, carvão, manufaturas de borracha e de plástico, textil, vestuário, calçados e couro, alimentícia, bebidas e tabaco. Parceiros comerciais: França, Itália, Alemanha, Líbano, Japão.

 

Fonte: https://www.grupoescolar.com 

 Grécia

 

Um dos aspectos mais curiosos da Grécia era acomunicação. Para enviar mensagens importantes dentro de seu território, era comum que as pessoas contratassem corredores profissionais, que desenvolveram grande velocidade e resistência.

No ano de 490 a.C., um ateniense chamado Fidípedes teria corrido de Atenas até Esparta, cerca de 240 km, em apenas dois dias.


Ultramarina
Outra curiosidade envolve a parte ultramarina, pois constatou que as comunicações ultramarinas seguiam as rotas comerciais regulares e um navio mercante, sob condições favoráveis de tempo, conseguia alcançar até cerca de 100 quilômetros durante o dia claro.

Por causa do tempo, uma carta de Atenas para Rodes, levada por mar, podia demorar de quatro dias a um mês para ser entregue.


Meta da educação
A educação grega era diferenciada entre os sexos. As meninas não recebiam qualquer educação escolar formal, mas aprendiam os ofícios domésticos e trabalhos manuais com as mães.

O principal objetivo da educação grega era preparar o menino para ser um bom cidadão. Em conseqüência disso, variava de uma cidade-Estado para outra, conforme as várias idéias que se tinha a respeito da formação de um bom cidadão.

Os gregos antigos não contavam com uma educacão técnica para preparar os estudantes para a profissão ou negócio.

Democracia
Outro aspecto interessante era que como parte da vida cotidiana dos gregos, havia a, ainda hoje, discutida democracia grega. Se o termo atualmente se mantém como a melhor forma de governo, de acordo com a vontade da maioria, na Grécia, o alcance dessa expressão era bem relativo.

Na época de Péricles (460/429 a.C.), quando ele governou Atenas por 30 anos, havia a chamada democracia escravista. A cidade-Estado atingiu o apogeu de sua vida política e cultural, tornando-se a mais proeminente da Grécia.

Fonte: Mitos da Grecia  

 Suiça

   

A expectativa de vida na Suíça praticamente dobrou de 1900 para cá. Um homem nascido hoje viverá em média 77.9 anos, enquanto que a mulher chegará aos 83 anos.

A suíça tem 1,11% de habitantes com mais de 100 anos, a mais alta porcentagem da Europa. Apenas os japoneses conseguem melhores marcas. Em 2000, havia 798 habitantes centenários, dos quais, 677 eram mulheres, em meio a uma população de 7.2 milhões.

Pequenas quantidades de açafrão são produzidas na região do Alto-Ródano, no Cantão do Valais. O extremamente caro e reluzente pó, originário da planta do açafrão, ou crocus sativus, é usado para dar cor e sabor ao arroz e às massas, assim como a algumas bebidas alcoólicas.

A Suíça é um bom país para você ter uma quebra na monotonia de igrejas, museus, escultura, etc. Tem muita natureza, esportes radicais e cenários lindos!

Os suíços são conhecidos por seus bancos e companhias de seguro, seu chocolate, seus queijos, seus fondues, seus relógios, sua indústria química e farmacêutica (representada por empresas como, por exemplo, a Novartis - originada pela fusão entre a Ciba-Geigy e a Sandoz -, a Roche, ou a OM Pharma), sua indústria cosmética de alta qualidade e prestígio internacional (destacam-se marcas como La Prairie, Juvena, Valmont, entre muitas outras), sua indústria alimentar (destaca-se a "gigante" Nestlé), sua indústria têxtil de qualidade, sua neutralidade e seus internatos privados.

A capital administrativa é Berna, apesar de muitos acharem que é Zurique.

A Suíça é uma das economias mais ricas do Mundo e é sede de inúmeros bancos privados e de organizações internacionais como a FIFA e a UEFA.

O povo suíço é muito ‘certinho’, muito frios e não se comunicam muito com as outras pessoas.

O inverno é muito frio e no verão costuma chegar no máximo aos 30 graus.

Algumas mulheres fazem topless. (E por incrível ninguém fica olhando).

Existe um refrigerante que se chama Rivela, é feito de soro de leite, mas não é branco, é da cor do Guaraná do Brasil.

O chocolate é muito forte.

Não existe “Crepe Suíço” na Suíça.

Fonte: https://www.grupoescolar.com/materia/suica.html